ALIMENTO DIÁRIO

JOÃO 19: 16-18 – PARTE I

Alimento diário - Comendo a Bíblia

A Inscrição sobre a Cruz. A Crucificação

Aqui estão algumas circunstâncias notáveis da morte de Cristo, relatadas com mais detalhes do que antes, às quais devem prestar atenção especial aqueles que desejam conhecer a Jesus Cristo, e este crucificado.

I – A inscrição colocada acima da sua cabeça. Observe: 

1. A inscrição propriamente dita, que Pilatos escreveu e ordenou que fosse fixada na parte superior da cruz, declarando a causa pela qual Ele foi crucificado, v. 19. Mateus se referiu a ela como a acusação. Marcos e Lucas a chamaram de a inscrição. João a chama pela palavra adequada em latim, o título, e este título era “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”. Pilatos pretendia que isto fosse sua desonra, que Ele, sendo Jesus de Nazaré, pretendesse ser o rei dos judeus, e desejasse competir com César, a quem Pilatos desejava se recomendar. Pilatos queria ser muito zeloso pela honra e pelos interesses de César. Ele trataria qualquer um que quisesse ser rei apenas como alguém que tivesse um falso título de rei, um rei em metáfora, como o pior dos malfeitores. Mas Deus prevaleceu nesta questão:

(1) Para que pudesse ser um testemunho adicional da inocência do nosso Senhor Jesus, pois aqui havia uma acusação que, da maneira como estava formulada, não continha crime. Se isto era tudo o que eles tinham para acusá-lo, certamente Ele não fez nada que merecesse a morte ou algemas.

(2) Para que pudesse proclamar sua dignidade e honra. Este é Jesus, o Salvador, o bendito Nazareno, santificado a Deus. Este é o rei dos judeus, o Messias, o príncipe, o cetro que subirá de Israel, como Balaão tinha predito, morrendo pelo bem do seu povo, como Caifás tinha predito. Desta maneira, todos estes três homens maus deram testemunho de Cristo, embora não tivessem intenção de fazê-lo.

2. Por quem foi vista esta inscrição (v. 20): “Muitos dos judeus leram este título”, não somente os de Jerusalém, mas também aqueles do interior, e de outras regiões, estrangeiros e prosélitos, que tinham subido para adorar na festa. Multidões o leram, e isto ocasionou uma grande variedade de reflexões e especulações, à medida que repercutia nos homens. O próprio Cristo estava ali como um sinal, um título. Há dois motivos pelos quais o título foi tão lido:

(1) Porque o lugar em que Jesus foi crucificado, embora fora da porta, “era próximo à cidade”, o que sugere que, se estivesse localizado a uma grande distância da cidade, eles não teriam sido levados, nem pela sua curiosidade, a ir e vê-lo, e lê-lo. É uma vantagem ter os meios de conhecer a Cristo trazidos às nossas portas.

(2) Porque estava escrito em hebraico, e grego, e latim, o que o fez inteligível a todos. Todos compreendiam uma ou outra destas línguas, e ninguém era mais cuidadoso em ensinar seus filhos a ler do que os judeus, em geral. Da mesma maneira, isto o tornava mais merecedor de consideração. Todos ficariam curiosos para descobrir o que estava tão habilmente escrito nas três línguas mais conhecidas. No idioma hebraico, estavam registrados os oráculos de Deus; em grego, o conhecimento dos filósofos; e em latim, as leis do império. Em cada uma destas línguas, Cristo é proclamado rei, em quem estão escondidos todos os tesouros da revelação, da sabedoria e do poder. Ordenando Deus que isto fosse escrito nas três línguas mais conhecidas daquela época, ficava implícito que Jesus Cristo deveria ser o Salvador de todas as nações, e não somente dos judeus, e também que cada nação deveria ouvir, na sua própria língua, as maravilhosas obras do Redentor. O hebraico, o grego e o latim eram as línguas popularmente conhecidas naquele tempo, nesta parte do mundo. De modo que isto está muito longe de sugerir (como insinuam os papistas) que as Escrituras devam ainda ser guardadas nestas três línguas. Ao contrário, isto nos ensina que o conhecimento de Cristo deve ser difundido em cada nação, na sua própria língua, como o veículo adequado, para que as pessoas possam conviver tão livremente com as Escrituras como o fazem com seus vizinhos.

3. A ofensa que os acusadores receberam com esta inscrição, v. 21. Eles não desejavam ver escrito: “Rei dos judeus”, mas o que ele disse dele mesmo: “Sou Rei dos judeus”. Aqui eles se apresentam:

(1) Muito rancorosos e maldosos contra Cristo. Não era suficiente tê-lo crucificado, eles queriam ter também seu nome crucificado. Para justificar-se por ter-lhe dispensado tão mau tratamento, eles se preocuparam em atribuir-lhe um mau caráter, e apresentá-lo como um usurpador das honras e dos poderes aos quais não tinha direito.

(2) Imprudentemente invejosos da honra da sua nação. Embora fossem um povo conquistado e escravizado, ainda se preocupavam tão minuciosamente com sua reputação, que desdenhavam ver escrito que este era seu rei.

(3) Muito impertinentes e problemáticos com Pilatos. Eles não podiam deixar de saber que o tinham forçado, contra sua vontade, a condenar a Cristo, e ainda assim, em uma questão trivial como era esta, continuam a provocá-lo. E isto era ainda pior, porque, embora tivessem acusado Jesus de pretender ser o rei dos judeus, ainda assim não o tinham provado, nem Ele jamais tinha dito isto.

4. A resolução do juiz de manter o que tinha escrito: “O que escrevi, escrevi. Não o alterarei para contentá-los”.

(1) Aqui uma ofensa é dirigida aos principais dos sacerdotes, que ainda desejavam estar no comando. Aparentemente, pela maneira como Pilatos fala, ele estava descontente por ter se rendido a eles, e irritado com eles, por tê-lo forçado a isto. Portanto, decidiu ficar zangado com eles. E com esta inscrição, ele insinua:

[1] Que, apesar do seu fingimento, eles não eram sinceros nos seus sentimentos por César e pelo seu governo. Eles estavam suficientemente motivados a ter um rei dos judeus, se pudessem ter um da sua própria escolha.

[2] Que um rei como este, tão humilde e desprezível, era suficientemente bom para ser rei dos judeus. E este seria o destino de todos os que ousassem opor-se à autoridade romana.

[3] Que eles tinham sido muito injustos e irracionais ao perseguir este Jesus, quando não havia sido encontrado nele crime algum.

(2) Com isto, se fez honra ao Senhor Jesus. Pilatos permaneceu decidido na questão de que Ele era o rei dos judeus. Aquilo que ele tinha escrito era o que Deus tinha escrito antes, e, portanto, ele não podia alterá-lo. Pois assim estava escrito: “Será tirado o Messias”, Daniel 9.26. Esta, portanto, é a verdadeira causa da sua morte. Ele morre porque o rei de Israel deve morrer, deve morrer assim. Quando os judeus rejeitam a Cristo, e não o aceitam como seu rei, Pilatos, um gentio, sustenta que Ele é um rei, o que era um sinal do que viria a acontecer pouco tempo depois, quando os gentios se submeteram ao reino do Messias, contra o qual os judeus descrentes tinham se rebelado.

Autor: Vocacionados

Sou evangélico, casado, presbítero, professor, palestrante, tenho 4 filhos sendo 02 homens (Rafael e Rodrigo) e 2 mulheres (Jéssica e Emanuelle), sou um profundo estudioso das escrituras e de tudo o que se relacione ao Criador.

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