PSICOLOGIA ANALÍTICA

O CARÁTER DA DOR MORAL

Somente quando a pessoa sente na pele quando afrontam sua dignidade é que ela pode conhecer a intensidade profunda da dor moral, que humilha, faz a honra adoecer, deprimindo a alma.

O caráter da dor moral

Enquanto a dor somente acometer terceiros, você não fará ideia de o quanto é nefasta. Somente sentindo na pele quando afrontam sua dignidade é que você pode saber da intensidade profunda e sem limites da dor moral. Nem mesmo os juízes de varas criminais compreendem por completo o grande prejuízo que sofre aquele que foi hostilizado contra sua própria honra, sem empregar a rigidez ora merecida diante da justiça. A honra golpeada sangra e causa dor, até mais que as violências corporais. A desonra é humilhante, torna enferma a honra que até então era sólida e, com isso, deprime a alma.

“Cai-se a moral e falta-nos o fôlego. Pessoas são asfixiadas pela dor moral, embriagadas pelas pressões da vida moderna. Elas necessitam de algo além do livre-arbítrio para serem mais independentes.

Muitas vezes esquecemo-nos de observar nossas próprias atitudes, e com nosso egoísmo, preferimos criticar e apontar os erros alheios.

Toda vez que sentimos raiva de alguém estamos em conflito com nossa própria pressão interna e moral. Em síntese, estamos vivendo em uma época de muita agressividade moral.

Nossa honra é construída por atos, e quando desviamo-nos dos nossos objetivos, somos dominados pela desorientação. A falta de honra de outrem é como água de corredeira envenenada pela fúria do inverno gélido da alma. Assim, a mente malfadada trava combates entre si, dilacerando e ferindo a honra de um coração puro. Ela ergue a discórdia, maltrata os sentimentos. Cultiva o ódio na falta do amor! Crava as raízes mais profundas na mente ensanguentada pela dor” (Cláudia Eça).

Enquanto permanecerem essas dúvidas entremeadas na mente humana, a criatura estará a todo tempo também enfraquecida, como se faltasse nela uma parte da sua personalidade dissolvida pela desonra. Porém, assumindo novamente sua postura, erguendo a cabeça para se desvencilhar do problema acarretado, o indivíduo se renovará na busca da sua solidez.

Injúria e difamação são violações extremamente graves de ordem moral, inclusive tratadas como crimes em legislações de todo o mundo, isso porque causam lesões mórbidas à honra do ser humano, não só danificando a reputação, mas também, possivelmente, mutilando a autoestima, disseminando nas criaturas o revide ao ódio, egoísmo e inveja, em prejuízo à sua paz interior.

O caráter da dor moral.2

PSICOSSOMÁTICA DA DOR

Os processos psicossomáticos são representados por reflexos dos sentimentos negativos repassados do campo mental para o corpo físico.

No decorrer do dia a dia ainda é um pouco estranho para muitas pessoas aceitar que as doenças e as emoções possam de alguma forma estarem ligadas. Aceitar que uma doença possa ser causada por distúrbios emocionais faz cada vez mais sentido e tem-se verificado que a mudança desses padrões emocionais atenua a doença e pode mesmo aboli-la se esses padrões emocionais desequilibrados deixarem de existir. É óbvio que as degenerações podem depois ter um difícil retrocesso. No entanto, os estudiosos no assunto já relataram vários casos de sucesso.

Você já deve ter sentido diversas dores ou tido algum sintoma que os doutores não reconheceram? Permaneceu sem saber o motivo do seu dilema? Então, provavelmente seu corpo tenha passado por um processo psicossomático.

A dor é uma das sensações mais habituais em nossa constituição corpórea. Ela apresenta três indícios triviais: a energia, a percepção e a manifestação física. Cada marca fixada pela dor pode estar correlacionada a uma condição emocional específica em nosso cérebro. Isso nos faz concluir que apesar de estarmos na qualidade de adultos ainda necessitamos nos confrontar com outras experiências de vida, no intuito de amenizar a dor. Uma vez que essas experiências estiverem seguramente aplicadas em nossas vidas, compreendidas e aprendidas de uma maneira que seja capaz de ser transportada para outrem, a dor naturalmente desaparecerá.

“A doença não provém do exterior, o próprio ser humano a produz; o homem só se serve do mundo exterior como instrumento para ficar doente, escolhendo em seu inesgotável arsenal de acessórios ora a espiroqueta da sífilis, ora uma casca de banana, depois uma bala de fuzil ou um resfriado” (Georg Groddeck).

“O sintoma é uma manifestação do que nos faz falta, de princípios que não foram vividos pela consciência e que descem para o corpo, tornando­ se visíveis como sintomas corporais. O sintoma aparece como espelho de nossa alma e exige a nossa atenção. No sentido holístico, os acupunturistas e reflexologistas enfatizam a necessidade de um olhar médico no âmbito energético do processo que ocorre no corpo” (Dethlefsen, Thornald e Dahlke).

O corpo é evidentemente vulnerável quando referente à dor. Os conhecimentos adquiridos pela vida tomam-se visíveis imediatamente no seu corpo e, quando somos acometidos pelas perturbações emocionais, nosso corpo revela fisiologicamente o problema. Ficará apenas ao nosso encargo decifrá-lo. Estudiosos identificaram que é possível somatizar os distúrbios emocionais, elucidando, ainda, que o que principiou como uma desordem na mente pode se transformar em sintomas de enfermidades no corpo físico. Exemplos disso são os casos de indisposições estomacais (gastrites, úlceras), dores de cabeça (cefaleias, enxaquecas) ou alopecia, a queda acentuada de cabelos. O mais intrigante desse estudo é que os mesmos ficaram convencidos de que essas somatizações são procedentes do estado de ansiedade. Contudo, é indispensável que se descubra a origem do problema, pois somente a terapia medicamentosa não solucionará a questão, já que o agente desencadeante da doença psicossomática prosseguirá evoluindo.

CONEXÃO CORPO-MENTE

A conexão corpo-mente se refere à interação de pensamentos, emoções e capacidade física. É uma abordagem da saúde que vai além da biologia pura na identificação e no tratamento de doenças e enfermidades. Preconiza-se alimentação saudável, saneamento básico, educação, trabalho, renda, transporte, lazer, meio ambiente, atividade física, moradia e acesso aos bens e serviços essenciais para que todos tenham saúde. Por que será então que as pessoas adoecem, mesmo tendo acesso a todos os itens citados acima?

Do Oriente ao Ocidente, ao longo de todas as eras, sempre houve cientistas das mais diversas tradições que consideravam a cura da alma como condição básica para restabelecer o perfeito funcionamento do corpo físico. Várias tradições antigas já pregavam que a mente controlava o corpo e que tudo está ligado a tudo. Mas de que maneira isso ocorre?

Há três mil anos, a medicina indiana entende o corpo como uma projeção da consciência. Mas o que quer dizer isso?

Entender a totalidade dessa proposição implica, inevitavelmente, saber de que modo a mente movimenta as moléculas do corpo. Como nossos pensamentos e emoções podem nos levar à doença ou à cura? Como essa “consciência imaterial” influencia os processos biológicos? Existe uma infinidade de alterações mínimas da química celular, da temperatura do corpo, da carga elétrica, da pressão sanguínea e de outras reações que não são percebidas pelas pessoas.

“Vejo o cérebro como um computador que deixará de funcionar quando seus componentes falharem. Não existe paraíso ou vida além da morte para computadores quebrados; isso é um conto de fadas para pessoas com medo da escuridão (…). Durante milhões de anos, a humanidade viveu exatamente como os animais. Então aconteceu alguma coisa que desencadeou o poder da nossa imaginação. Nós aprendemos a falar e aprendemos a ouvir (…) Toda a história da Ciência tem sido a percepção gradual de que eventos não acontecem de uma maneira arbitrária, mas que refletem uma ordem básica, que pode ou não ser divinamente inspirada (…) Considerando o que os buracos negros sugerem, Deus não apenas joga dados, ele às vezes nos confunde jogando-os onde ninguém consegue ver” (Stephen Hawking).

A energia dos pensamentos atua sobre a massa cinzenta do cérebro, realizando modificações químicas e, dependendo do tipo de pensamento emitido, teremos essa ou aquela substância química cerebral ativada. Se o pensamento contiver emoções como o medo, por exemplo, o cérebro aceitará essas mensagens sob a forma de ordens expressas da mente, e as suprarrenais verterão uma grande quantidade de adrenalina na corrente sanguínea. Verifica-se então que toda e qualquer atitude mental, negativa ou positiva, produzirá “ordens mentais” no cérebro, e este obedecerá, liberando substâncias que irão enfraquecer ou fortalecer os sistemas de defesa do organismo.

Existiria uma conexão entre corpo, mente, emoção e sistema imunológico? Até quatrocentos anos atrás as doutrinas ou teorias que admitissem a existência de dois princípios necessários, porém opostos (corpo-alma) eram uma incógnita, entrementes os males aparecem apenas como fonte dos descuidos no campo físico e não têm nenhuma ligação com a consciência. Quem ajuizava que a moléstia tivesse ascendências psicológicas, sociais ou mentais obtinha, no máximo, expressões irônicas por parte dos profissionais da saúde conservadora. Edward Bach, o ilustre doutor dos florais, trabalhou incansavelmente durante o período da Primeira Guerra Mundial, ficando responsável diretamente por centenas de leitos com soldados feridos em certo hospital universitário. Nessa ocasião, já olhava atentamente como os enfermos resistiam perante as doenças e como essa resistência se transcorria no percurso das internações hospitalares. Bach era um raro profissional da medicina que tinha prazer de escutar o que os pacientes tinham a lhe falar. Descobria, assim, o verdadeiro motivo dos seus males e tinha a percepção de que os meros desaparecimentos dos sintomas físicos não eram o suficiente, e que a densidade corpórea era um espelho a revelar o que se propagava na mente e no espírito. Desse modo, compreendemos que o sujeito-paciente é um único objeto, em referência ao corpo, mente e emoção. Entendemos, ainda, que a doença não é tangível em sua naturalidade e que, nada obstante, é benéfica, contribuindo para o nosso próprio bem-estar, conduzindo-nos a refletir sobre nossos próprios maus hábitos e imperfeições, sugerindo-nos oportunidade de conscientização e determinação na supressão das nossas falhas, incentivando, assim, o crescimento na busca contínua da perfeição.

CORPO MENTAL E SEU UNIVERSO

O corpo representa uma das maiores obras de engenharia que o ser humano conhece. É um extraordinário universo constituído de partículas atômicas, com suas múltiplas combinações. É incrível a perfeição da estrutura humana! O coração trabalha bombeando o sangue por todo o corpo, o pulmão com seu efeito sanfona recebe e elimina o ar que respiramos, os rins filtram as impurezas contidas em nosso sangue, eliminando-as, o fígado trabalha como se fosse um laboratório em nosso organismo, recebendo os nutrientes e distribuindo aos órgãos que mais necessitam, e assim todos os órgãos desenvolvem suas funções em cadência uns com os outros. Toda essa engenharia é eficazmente controlada pelo cérebro. Existe uma grande influência da mente, por meio de suas emoções, pensamentos e sentimentos, na reatividade dos agentes químicos que percorrem o cérebro e o resto do corpo, e também uma infinidade de alterações mínimas da química celular, da temperatura do corpo, da descarga elétrica, da pressão sanguínea e de outras reações que não são percebidas pelas pessoas.

Seguindo essa linha de raciocínio, verifica-se então que toda e qualquer atitude mental, negativa ou positiva, produzirá “ordens mentais” no cérebro, e este obedecerá, liberando substâncias que irão enfraquecer ou fortalecer os sistemas de defesa do organismo. Há, portanto, no cérebro, uma verdadeira cascata de substâncias químicas que flui por toda parte, transportada pelos chamados neurotransmissores neuro – peptídeos, os quais se encontram tanto no cérebro como no próprio sistema imunológico, ou seja, são os chamados “transportadores” da inteligência da mente para todo o corpo.

“Nosso cérebro pode se tornar uma ferramenta destrutiva se não usado corretamente. Na verdade, não somos nós que o usamos – é ele que nos usa. Muitas vezes, não entendemos a ilusão de que somos nossas mentes e, consequentemente, nossas opiniões. Essa ferramenta (nosso cérebro) controla nossas vidas e devemos tratá-la com respeito, para, assim, manter o controle em nossas mãos (…) As pessoas tendem a se concentrar mais no negativo do que no positivo. Se você fizer uma caminhada de meia hora e terminar em “apenas” 20 minutos, você provavelmente se concentrará nos 10 minutos que não terminou em vez dos 20 minutos feitos. Isso acontece porque nossa mente fica obcecada com o negativo e, sem perceber, afeta negativamente nossa vida em cada passo que tomamos” (Eckhart Tolle).

Havendo a cronicidade do ressentimento, da mágoa, aumenta a calcificação das artérias coronárias, surgindo futuras isquemias coronarianas. Uma crise colérica poderá produzir danos terríveis para o fígado, chegando mesmo a aparecer alguns sintomas parecidos com a hepatite, pela qual a icterícia é a consequência.

Por outro lado, todos os pensamentos carregados de emoções e sentimentos enobrecidos, como a alegria, o carinho, o otimismo, a atitude de bondade, a autoestima elevada, a confiança, a perseverança e todo tipo de elementos saudáveis, são verdadeiras mensagens (ordens) para o cérebro, que as recebe e as codifica produzindo substâncias que auxiliarão no fortalecimento do sistema imunológico em si.

Seguindo essa linha de raciocínio, verifica-se então que toda e qualquer atitude mental, negativa ou positiva, produzirá “ordens mentais” no cérebro, e este obedecerá, liberando substâncias que irão enfraquecer ou fortalecer os sistemas de defesa do organismo.

Pesquisas sobre a interação entre mente, corpo e emoção avolumam-se atualmente e, pelo que se conseguiu apurar, sabe-se que a mente atua formidavelmente sobre o corpo orgânico, via cérebro, em uma comunicação de alta velocidade.

Refletindo sobre o tema, percebemos, então, que há uma unidade indivisível entre corpo e mente e emoção, e que devemos atentar quanto à nossa qualidade de pensamentos e tudo que se relaciona ao nosso desejo e/ou vontade.

ESTÁGIOS DOS PROCESSOS PSICOSSOMÁTICOS DO COTIDIANO

É possível destacar alguns estágios dos processos psicossomáticos do cotidiano: resfriado escorre quando o corpo não chora; a dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições: o estômago arde quando as raivas não conseguem sair; o diabetes invade quando a solidão dói; o corpo engorda quando a insatisfação aperta; a dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam; o coração desiste quando o sentido da vida parece terminar: a alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável; as unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas; a pressão sobe quando o medo aprisiona; as neuroses paralisam quando a criança interna tiraniza; a febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

OUTROS OLHARES

VÍCIOS EM REDE

União Europeia lança o primeiro consórcio mundial de cientistas para identificar os principais problemas associados ao uso da internet e apontar as melhores soluções.

Vícios em rede

Desde que a internet tornou-se um fenômeno da vida contemporânea, muitas perguntas começaram a ser feitas sobre os efeitos provocados na mente, no corpo e no comportamento das horas e horas passadas navegando na rede. Na semana passada, foi anunciada uma iniciativa pioneira para trazer à tona as respostas para as questões mais importantes. Ela será executada por 120 pesquisadores de 38 países, coordenados pela direção do Comitê Cientifico da União Europeia. Na quarta-feira 10, um evento em Barcelona, Espanha, marcou o início do projeto. A psiquiatra Naorni Fineberg, professora da Universidade de Hertforshire e coordenadora do painel, falou sobre a importância do trabalho. “A internet faz parte da vida de todos. Embora ela tenha muitos efeitos positivos, existe uma preocupação crescente dos prejuízos associados ao seu uso”, afirmou. Seu colega David Nutt, do Imperial College of London, complementou: “É importante estarmos preparados para os efeitos negativos que a internet provoca. O projeto é um passo importante nesse sentido.”

Entre os danos que mais assustam estão a dependência e o isolamento social a que sua utilização pode levar, a pornografia online, o bullying virtual e o uso excessivo das redes sociais. Vários trabalhos mostraram, por exemplo, que o fenômeno desencadeia ansiedade e depressão. No mundo paralelo das redes, todos são felizes e não há espaço para as chatices e fracassos do cotidiano. Passear por elas sem ter isso em mente pode fazer parecer que a vida do internauta é a mais medíocre de todas, levando a sentimentos de inferioridade, inveja e desalento com a própria realidade.

Sinais como esses preocupam estudiosos há algum tempo. Desde 2014, a Organização Mundial de Saúde reconhece a figura do “uso problemático da internet” e incluirá a dependência em jogos virtuais na nova edição da Classificação de Doenças Mentais, prestes a ser divulgada. O problema é que os estudos são fragmentados e não levam em consideração diferenças culturais. “Portanto, não conhecemos a escala real do problema, suas causas e distinções culturais que fazem populações serem mais vulneráveis”, diz Naomi.

O projeto colocará para trabalharem juntos sociólogos, psiquiatras, educadores e geneticistas, entre outros profissionais. Os coordenadores selecionaram nove perguntas que guiarão os trabalhos dos grupos. A primeira pede uma definição do que é uso problemático da internet. Define-se por horas navegando, consequências para a vida cotidiana, repercussões na saúde mental? A oitava pede aos cientistas que criem métodos de intervenções precoces e tratamentos. A última questiona se é possível encontrar no organismo substâncias cujas concentrações indiquem se o usuário está fazendo uso prejudicial da rede. Embora não tenha prazo definido para ser encerrado, o projeto não demorará a entregar as primeiras informações. “Já juntamos estudos sobre algumas das áreas”, informou Naomi.

Vícios em rede.2

GESTÃO E CARREIRA

NETWORKING: É POSSÍVEL APRENDER E DESENVOLVER ESTA HABILIDADE?

A habilidade do networking na era das redes sociais ganhou agilidade e cresceu em importância.

Image of male touching icon of social network

Networking é a capacidade de criar e estabelecer uma rede de contatos. Ele funciona como um sistema de suporte onde se exercita o compartilhamento de informações, conteúdos e até serviços entre indivíduos ou grupos que têm interesses em comuns.

Quando existe um sentido de reciprocidade, o benefício é mútuo. Mesmo que uma pessoa seja mais experiente, é possível trocar e aprender algo com a outra.

É importante ressaltar que networking não é apenas conseguir novos contatos, mas também manter os já realizados. Além disso, no networking é mais importante a qualidade do que a quantidade de sua rede.

Segundo o administrador de empresas e palestrante Max Gehringer, networking é “uma questão de paciência e não urgência”. Ou seja, não é apropriado e nem recomendado, conhecer uma pessoa e imediatamente entregar o seu currículo ou tentar vender um serviço ou produto.

O networking na era das redes sociais ganhou agilidade e cresceu em importância, e este fenômeno também revolucionou o contexto atual do mercado de trabalho. Não existem mais barreiras para se comunicar e chegar até as pessoas e empresas.

Porém, não é recomendável entrar no LinkedIn e Facebook, convidar e adicionar todo mundo. Para criar, desenvolver e gerenciar uma boa rede profissional, não basta elevar o número de contatos. As interações e trocas são fundamentais. A velha questão sobre quantidade x qualidade também deve ser considerada.

A equação de sucesso é cultivar conexões genuínas. Sua rede pode ser ampliada de forma espontânea, consistente, e principalmente, que cause boa impressão. Concentre-se em escutar e focar sua atenção em pessoas que você vê potencial de relacionamento futuro, seja como fornecedor, parceiro de negócios, sócio ou funcionário.

Para o empreendedor, o networking pode ser fundamental para o crescimento do seu negócio. É um processo de construção de amizades motivada por interesses mútuos e possíveis atuações em redes colaborativas.

Cultivando conexões genuínas, com o tempo e um pouco de prática, seu capital social se torna cada vez mais valioso, expandindo sua capacidade de formar relacionamentos sólidos, pessoais e profissionais.

Ressalto três regras básicas e fundamentais para fazer, expandir e viver o seu Networking com satisfação e resultados positivos:

DEFINIR SEUS OBJETIVOS

É fundamental ter clareza sobre aquilo que se espera. O networking é utilizado para se aproximar das pessoas e empresas certas, alavancar a carreira e o seu negócio.

O que você busca a curto, médio e longo prazo? Uma promoção? Um cargo de liderança? Mudar de área ou de atuação? Se tornar um empreendedor?

O método SMART (S=Específico M=Mensurável A=Atingível R=Relevante e T=Temporal) é uma ferramenta valiosa para definir metas. Recomendo que a utilize para explicitar seus objetivos. Com certeza te ajudará neste desafio.

SER VERDADEIRO, SINCERO E AUTÊNTICO

Hoje, a criação de networking acontece simultaneamente no mundo off-line e on-line. É possível criar uma rede a partir de um evento presencial, online, utilizando o LinkedIn, Facebook e outras ferramentas da internet.

A autenticidade e a sinceridade são características que mais influenciam na hora de criar e manter contatos. Estas atitudes ajudam a aproximar pessoas que tenham os mesmos os objetivos e interesses que os seus.

O inverso também é verdadeiro. Conectar-se com pessoas diferentes pode te tirar da “zona de conforto”, questionar, complementar e agregar na sua trajetória, abrindo espaço para novos aprendizados, interações e relações.

Sua imagem e postura no mundo virtual deverão representar aquilo que você é na vida real. Não caia na armadilha e tentação de criar um personagem falso. Estas atitudes te levarão ao descrédito.

BUSCAR O APRENDIZADO CONTÍNUO

Uma pessoa com bons relacionamentos é simpática e curiosa, além de ter interesse pelo aprendizado e descobertas. Estas atitudes só aumentarão seu repertório e conteúdo, e sem dúvida o seu networking.

Participe de grupos, workshop, associações e cursos de sua área e de seu interesse, para que possa aprofundar seus conhecimentos e adquirir novos.

E por último, acesse o módulo “abundância”. Abasteça-se de conhecimento e compartilhe. Você verá que a espontaneidade e a fluidez do networking genuíno serão férteis e gratificantes.

Boa sorte!

Networking - é possível aprender e desenvolver esta habilidade.2

ALIMENTO DIÁRIO

JOÃO 19: 16-18 – PARTE I

Alimento diário - Comendo a Bíblia

A Inscrição sobre a Cruz. A Crucificação

Aqui estão algumas circunstâncias notáveis da morte de Cristo, relatadas com mais detalhes do que antes, às quais devem prestar atenção especial aqueles que desejam conhecer a Jesus Cristo, e este crucificado.

I – A inscrição colocada acima da sua cabeça. Observe: 

1. A inscrição propriamente dita, que Pilatos escreveu e ordenou que fosse fixada na parte superior da cruz, declarando a causa pela qual Ele foi crucificado, v. 19. Mateus se referiu a ela como a acusação. Marcos e Lucas a chamaram de a inscrição. João a chama pela palavra adequada em latim, o título, e este título era “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”. Pilatos pretendia que isto fosse sua desonra, que Ele, sendo Jesus de Nazaré, pretendesse ser o rei dos judeus, e desejasse competir com César, a quem Pilatos desejava se recomendar. Pilatos queria ser muito zeloso pela honra e pelos interesses de César. Ele trataria qualquer um que quisesse ser rei apenas como alguém que tivesse um falso título de rei, um rei em metáfora, como o pior dos malfeitores. Mas Deus prevaleceu nesta questão:

(1) Para que pudesse ser um testemunho adicional da inocência do nosso Senhor Jesus, pois aqui havia uma acusação que, da maneira como estava formulada, não continha crime. Se isto era tudo o que eles tinham para acusá-lo, certamente Ele não fez nada que merecesse a morte ou algemas.

(2) Para que pudesse proclamar sua dignidade e honra. Este é Jesus, o Salvador, o bendito Nazareno, santificado a Deus. Este é o rei dos judeus, o Messias, o príncipe, o cetro que subirá de Israel, como Balaão tinha predito, morrendo pelo bem do seu povo, como Caifás tinha predito. Desta maneira, todos estes três homens maus deram testemunho de Cristo, embora não tivessem intenção de fazê-lo.

2. Por quem foi vista esta inscrição (v. 20): “Muitos dos judeus leram este título”, não somente os de Jerusalém, mas também aqueles do interior, e de outras regiões, estrangeiros e prosélitos, que tinham subido para adorar na festa. Multidões o leram, e isto ocasionou uma grande variedade de reflexões e especulações, à medida que repercutia nos homens. O próprio Cristo estava ali como um sinal, um título. Há dois motivos pelos quais o título foi tão lido:

(1) Porque o lugar em que Jesus foi crucificado, embora fora da porta, “era próximo à cidade”, o que sugere que, se estivesse localizado a uma grande distância da cidade, eles não teriam sido levados, nem pela sua curiosidade, a ir e vê-lo, e lê-lo. É uma vantagem ter os meios de conhecer a Cristo trazidos às nossas portas.

(2) Porque estava escrito em hebraico, e grego, e latim, o que o fez inteligível a todos. Todos compreendiam uma ou outra destas línguas, e ninguém era mais cuidadoso em ensinar seus filhos a ler do que os judeus, em geral. Da mesma maneira, isto o tornava mais merecedor de consideração. Todos ficariam curiosos para descobrir o que estava tão habilmente escrito nas três línguas mais conhecidas. No idioma hebraico, estavam registrados os oráculos de Deus; em grego, o conhecimento dos filósofos; e em latim, as leis do império. Em cada uma destas línguas, Cristo é proclamado rei, em quem estão escondidos todos os tesouros da revelação, da sabedoria e do poder. Ordenando Deus que isto fosse escrito nas três línguas mais conhecidas daquela época, ficava implícito que Jesus Cristo deveria ser o Salvador de todas as nações, e não somente dos judeus, e também que cada nação deveria ouvir, na sua própria língua, as maravilhosas obras do Redentor. O hebraico, o grego e o latim eram as línguas popularmente conhecidas naquele tempo, nesta parte do mundo. De modo que isto está muito longe de sugerir (como insinuam os papistas) que as Escrituras devam ainda ser guardadas nestas três línguas. Ao contrário, isto nos ensina que o conhecimento de Cristo deve ser difundido em cada nação, na sua própria língua, como o veículo adequado, para que as pessoas possam conviver tão livremente com as Escrituras como o fazem com seus vizinhos.

3. A ofensa que os acusadores receberam com esta inscrição, v. 21. Eles não desejavam ver escrito: “Rei dos judeus”, mas o que ele disse dele mesmo: “Sou Rei dos judeus”. Aqui eles se apresentam:

(1) Muito rancorosos e maldosos contra Cristo. Não era suficiente tê-lo crucificado, eles queriam ter também seu nome crucificado. Para justificar-se por ter-lhe dispensado tão mau tratamento, eles se preocuparam em atribuir-lhe um mau caráter, e apresentá-lo como um usurpador das honras e dos poderes aos quais não tinha direito.

(2) Imprudentemente invejosos da honra da sua nação. Embora fossem um povo conquistado e escravizado, ainda se preocupavam tão minuciosamente com sua reputação, que desdenhavam ver escrito que este era seu rei.

(3) Muito impertinentes e problemáticos com Pilatos. Eles não podiam deixar de saber que o tinham forçado, contra sua vontade, a condenar a Cristo, e ainda assim, em uma questão trivial como era esta, continuam a provocá-lo. E isto era ainda pior, porque, embora tivessem acusado Jesus de pretender ser o rei dos judeus, ainda assim não o tinham provado, nem Ele jamais tinha dito isto.

4. A resolução do juiz de manter o que tinha escrito: “O que escrevi, escrevi. Não o alterarei para contentá-los”.

(1) Aqui uma ofensa é dirigida aos principais dos sacerdotes, que ainda desejavam estar no comando. Aparentemente, pela maneira como Pilatos fala, ele estava descontente por ter se rendido a eles, e irritado com eles, por tê-lo forçado a isto. Portanto, decidiu ficar zangado com eles. E com esta inscrição, ele insinua:

[1] Que, apesar do seu fingimento, eles não eram sinceros nos seus sentimentos por César e pelo seu governo. Eles estavam suficientemente motivados a ter um rei dos judeus, se pudessem ter um da sua própria escolha.

[2] Que um rei como este, tão humilde e desprezível, era suficientemente bom para ser rei dos judeus. E este seria o destino de todos os que ousassem opor-se à autoridade romana.

[3] Que eles tinham sido muito injustos e irracionais ao perseguir este Jesus, quando não havia sido encontrado nele crime algum.

(2) Com isto, se fez honra ao Senhor Jesus. Pilatos permaneceu decidido na questão de que Ele era o rei dos judeus. Aquilo que ele tinha escrito era o que Deus tinha escrito antes, e, portanto, ele não podia alterá-lo. Pois assim estava escrito: “Será tirado o Messias”, Daniel 9.26. Esta, portanto, é a verdadeira causa da sua morte. Ele morre porque o rei de Israel deve morrer, deve morrer assim. Quando os judeus rejeitam a Cristo, e não o aceitam como seu rei, Pilatos, um gentio, sustenta que Ele é um rei, o que era um sinal do que viria a acontecer pouco tempo depois, quando os gentios se submeteram ao reino do Messias, contra o qual os judeus descrentes tinham se rebelado.

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