AMIGOS SÃO ESSENCIAIS
Inúmeros estudos desenvolvidos em várias universidades internacionais indicam que as pessoas que criam verdadeiros laços emocionais e sociais vivem mais e com melhor saúde física e mental.
Isadora e Fernanda (nomes fictícios) se conheceram aos 9 anos de idade, na escola. Se pudéssemos falar em “amizade à primeira vista” poderia se tentar explicar a conexão que nasceu entre as duas e que as levou a se autodenominarem dali para a frente melhores amigas.
Na contramão das estatísticas publicadas pela Psychological Science, segundo as quais a maior parte das amizades dos primeiros anos de escola está condenada, Isadora e Fernanda estudaram juntas até os 15 anos e continuaram amigas inseparáveis nesse período.
Durante os tempos de escola, faziam tudo juntas: estudavam, iam à biblioteca fazer os trabalhos, andavam de bicicleta, brincavam e, quando o dia terminava, ficavam horas ao telefone, pois o assunto e os motivos para as tantas risadas eram intermináveis.
Diferentes em muitas coisas e muito parecidas em outras, se completavam. A sensação que tinham, juntas, era de completude e alegria. Ter um grande amigo na infância é como ter um grande tesouro! Poder compartilhar ideias, sonhos, brincadeiras, artes e ter um companheiro para as aventuras é algo fantástico.
Entretanto, aos 17 anos, circunstâncias da vida as separaram de cidade. Continuaram seus estudos, se formaram, constituíram suas famílias.
O tempo e a distância foram construindo uma ponte entre as duas que, apesar disso, continuaram com o forte vínculo e com as lembranças. Continuavam sabendo sobre os fato mais marcantes de suas vidas. Telefonemas e encontros esporádicos nas datas especiais ou ocasiões importantes da vida de cada uma ocorriam. No coração uma carregava a outra e a forte conexão continuava, mesmo com a distância.
Na maturidade, já haviam vivido seus dramas pessoais, situações normais da vida. Mantendo o contato distante, pensavam que as lutas seriam bem menos pesadas se estivessem perto e pudessem dividir os pesos em diversas situações, uma com a outra. Com o passar do tempo, percebiam que tinham um buraquinho que não havia sido preenchido, embora tivessem conhecido muitos outros amigos.
A vida nos surpreende o tempo todo, e após essa “ponte” de 30 anos, Isadora e Fernanda ganharam o que consideraram um presente divino: voltaram, coincidentemente, a morar na mesma cidade! Mais uma vez, as amigas entram na pequena estatística publicada em um estudo da Florida Atlantic University, de que apenas um por cento dos alunos que estudaram juntos na escola permanecem amigos fiéis a vida toda. Fernanda e Isadora faziam parte, então, dessa ínfima porcentagem. Perceberam, ao se reencontrarem fisicamente, que o mesmo vinculo, o mesmo amor e a cumplicidade da infância continuavam fortes, como se não houvesse o tempo e a distância entre elas.
Voltaram, com o tempo e convivência, a compartilhar suas alegrias, seus receios, suas conquistas, lembranças da infância. Voltaram a fazer coisas juntas e passaram a ter mais orgulho ainda dessa amizade: uma amizade de 40 anos! Familiares e pessoas próximas notaram a diferença de disposição e de humor nas duas. Os semblantes estavam mais leves e mais felizes! A saúde emocional de ambas havia melhorado e a física também… passaram a fazer atividades físicas juntas e ficaram mais motivadas a ter uma vida saudável.
Obviamente, existiram outras amizades, na infância de ambas, algumas delas também especiais, que foram bem alimentadas durante o período da escola, permaneceram intactas durante esses mesmos 30 anos e que também foram resgatadas e mereceriam uma bonita história.
Hoje, um pequeno e íntimo grupo de amigas se formou junto a Fernanda e Isadora, agora mulheres maduras, compartilhando não só lembranças, mas o dia a dia dessas, tornando a vida mais leve e muito mais gostosa! O fato de estarem conectadas tem trazido bem-estar físico e alegria para todas.
Mas, afinal, podem a ciência e a Psicologia explicarem essa felicidade proporcionada por amizades? Existe comprovação cientifica que justifique esses sentimentos de prazer e até bem-estar físico e emocional promovidos por uma verdadeira amizade?
A resposta é sim! A ciência comprova: as amizades nos mantêm mais saudáveis e felizes. E até aumentam em 50% a chance de vivermos mais tempo, protegidos de circunstâncias adversas de envelhecer.
A amizade faz bem à saúde, produz prazer e felicidade! A começar pelos hormônios da amizade: a endorfina, que funciona como um ópio sem o risco da dependência. Com a liberação da endorfina, existe a sensação de relaxamento e felicidade. Rir com um amigo, conversar ou ouvir suas histórias são gatilhos para liberação de endorfina. Junto à endorfina, no contato e cuidado com a amizade há liberação de outro hormônio muito importante para a felicidade: a ocitocina, hormônio calmante, que reduz os níveis de tensão.
É comprovado, pela ciência, que a ocitocina, o hormônio do prazer, também está presente nos relacionamentos de amizade. O nível dessa substância aumenta quando encontramos pessoas confiáveis e isso nos faz propensos a nos relacionarmos. Seus efeitos chegam à confiança e fidelidade. Nas mulheres, esse hormônio é mais concentrado e, por isso, existe a possibilidade de mais apego afetivo e de relacionamentos profundos. A ocitocina age em oposição à adrenalina, que nos deixa ansiosos e estressados. Portanto, ao estarmos com amigos, vivenciando momentos de alegria e prazer, estamos liberando endorfina e ocitocina, que combatem o estresse, a ansiedade e a depressão.
Mas os benefícios das conexões sociais, das amizades vão muito além. Uma pesquisa realizada pela Universidade Harvard (Study of Adult Development) investigou durante 75 anos, a partir de 1938, qual seria o segredo da felicidade. Este foi o estudo mais longo sobre o assunto.
Participaram do estudo 724 pessoas, jovens, na época, que foram acompanhados durante todos esses 75 anos. Além dos selecionados, os familiares de cada um também foram observados e entrevistados com eles, a cada dois anos.
Robert Waldinger, psiquiatra, um dos diretores desse estudo da Harvard, teve acesso a dados sobre a verdadeira felicidade, na opinião dessas pessoas, no decorrer de suas vidas.
As questões que mapearam a pesquisa foram: “Qual é o segredo para uma vida feliz?” e “Se você hoje fosse investir no seu melhor futuro, no que você colocaria tempo e energia”?
Ao contrário do que se esperava como resposta provável, como dinheiro, trabalho ou status, a conclusão da pesquisa foi: amizade, relacionamentos sociais.
O estudo demonstrou, durante o período em que foi realizado, que as pessoas que criaram verdadeiros laços emocionais e sociais viveram mais e melhor.
No início da pesquisa, todos os 724 selecionados eram jovens, alguns foram convocados para a guerra, se tornaram depois médicos, engenheiros, advogados, pedreiros, operários, e, um deles, presidente dos Estados Unidos, o presidente Kennedy, mas todos os que se mantiveram saudáveis física e emocionalmente atestaram que foram as conexões sociais que os mantiveram assim.
AMIZADE X DEPRESSÃO
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 350 milhões de pessoas no planeta sofrem de depressão. A doença afeta 4,4% da população mundial e 5,8% dos brasileiros, de acordo, ainda, com a OMS. O Brasil é recordista em transtornos de ansiedade e é comprovado cientificamente que a ansiedade tanto pode ser uma comorbidade comum à depressão como pode ser um fator desencadeante dela.
Hoje, a depressão é a maior causa de incapacidade mental e física global. A expectativa para os próximos anos, infelizmente, é de aumento dessas estatísticas, o que torna essa patologia uma das mais preocupantes no topo da lista das políticas públicas e das empresas, no mundo todo. A depressão afeta os relacionamentos, a saúde física e mental e o trabalho. Ela é multifatorial e pode se apresentar de diversas formas, entre elas como uma tristeza profunda, falta de motivação, de energia e de prazer nas atividades rotineiras. Entretanto, há uma luz no fim do túnel para que a depressão seja combatida e, mais uma vez, as conexões sociais entram em evidência quando o assunto é esse.
Uma pesquisa, feita pela agência France Presse, declara que ter um amigo reduz a probabilidade de a pessoa desenvolver depressão e duplica as chances de cura da pessoa deprimida em 6 a 12 meses. Por outro lado, uma pessoa isolada, que não mantém vínculos sociais, tem muito mais probabilidade de desenvolver depressão.
É consenso, no meio acadêmico, que ter uma boa rede social pode ser uma forma de combater a depressão e que, ao ter um amigo, seu corpo e mente ficam imunes a problemas, ou seja, quem tem amigo adoece menos e vive mais tempo, de acordo com outro estudo da Universidade de Chicago.
Sabe-se que o sorriso é algo contagiante e que, quando se convive com pessoas otimistas, as chances de dar mais risadas crescem em até 60%, estatística essa ainda demonstrada pelo estudo de Harvard.
Nesse sentido, um amigo que tenha atitudes positivas com o qual se possa dar boas risadas pode ser um ótimo aliado para combater as doenças físicas e da alma.
AMIGOS NOS APRIMORAM
Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Ter empatia leva as pessoas a se conectarem totalmente com as outras, colocando-se no lugar do outro, conseguindo compartilhar totalmente os sentimentos.
Um estudo recente, desenvolvido pela Universidade de Virgínia e dirigido pelo psiquiatra James Coan, demonstrou que os amigos fazem nossa empatia crescer. A partir da observação de tomografias das pessoas analisadas os estudiosos descobriram que nosso “eu” inclui as pessoas mais próximas. A atividade cerebral de uma pessoa quando está em perigo, é praticamente idêntica à que ela demonstra quando é amigo seu que corre algum risco. Ou seja, as pessoas “mais chegadas” se convertem em parte de nós, diz o diretor do estudo, não no sentido poético, mas no sentido real.
Segundo o antropólogo e psicólogo inglês Robin Dunbar, o “cuidar” é muito importante na construção de uma amizade. Para ele, a frequência do contato é o que mais importa nessa construção. A intensidade da relação está intimamente ligada ao tempo gasto com ela entre as duas pessoas. Ele diz ainda que os encontros cara a cara é que sustentam a amizade.
Dessa forma, manter uma amizade nos ensina e nos aprimora na arte de cuidar do outro e dos sentimentos. É colocar em prática aquele velho ditado: “É preciso regar diariamente os relacionamentos”.
Dunbar justifica a importância da amizade como uma necessidade de sobrevivência. Desde os primórdios tempos, só sobrevivemos em grupo. O homem não foi feito para viver isoladamente. Hoje não necessitamos dos amigos para nos proteger de predadores, mas ter amigos é essencial para termos uma vida de sucesso.
Seus estudos apontam ainda que, de acordo com o filósofo Aristóteles, os amigos se amam pelo que são e desejam o melhor para o outro, sem esperar nada em troca.
Aprendemos, sendo amigos, a amar de forma incondicional. Em contrapartida, uma relação de qualidade é aquela em que os amigos se sentem seguros, para serem exatamente quem são. Não há papéis e nem máscaras. É um relacionamento baseado na compreensão do outro, com suas qualidades e seus defeitos.
CONEXÕES SOCIAIS E TRABALHO
A pesquisa de Harvard inspirou Shown Achor a escrever o livro O Jeito Harvard de Ser Feliz. Nele, o autor declara: você não precisa ter sucesso para ser feliz, mas precisa ser feliz para ter sucesso. E, nesse sentido, ter amigos no trabalho pode tomar a pessoa mais produtiva, mais criativa e mais motivada. Amizade é sinônimo de apreço e afeição. Pessoas amigas são as que possuem respeito, confiança, e ter companheiros assim no trabalho contribui para o sucesso não só pessoal, mas da própria empresa.
Os amigos torcem pelo sucesso uns dos outros e a amizade pode ser um fator importantíssimo para a formação de uma equipe unida e produtiva.
Fazer amigos no trabalho torna o ambiente menos competitivo e individualista. É saudável para todos. Estudiosos apontam que, segundo entrevistas realizadas para uma pesquisa, quase 50% dos profissionais entrevistados relatam que os relacionamentos sociais no trabalho os deixam mais motivados e produtivos, tornando o ambiente de trabalho um lugar agradável e de muito mais sucesso.
As pesquisas demonstram que esse é um consenso em diversas faixas etárias, tanto entre jovens com idades entre 18 e 24 anos, como entre pessoas mais maduras, com idade variando entre 55 e 65 anos.
No entanto, apesar dos vínculos sociais tornarem-se mais fortes entre funcionários, seus colegas e chefes, é preciso ter muito bom senso para que não haja protecionismo ou a busca por ele, ou ainda misturar assuntos profissionais com os pessoais dentro da empresa.
A relação dentro do ambiente profissional sempre deve ser respeitosa, por mais que se tenha proximidade ou amizade entre colegas, lembrando que os assuntos familiares, sociais e pessoais devem ser tratados, de preferência, fora da empresa.
Retomando aquele provérbio bíblico que diz “quem encontra um amigo, encontra um tesouro”, realmente, a partir de tantos estudos científicos e de descobrir quão bem uma verdadeira amizade nos faz, nunca essas palavras antigas foram tão verdadeiras, literalmente!
Como seres sociais, precisamos nos conectar, fazer amizades e, mais do que isso, valorizar aquelas pessoas que estão ao nosso lado em todas as circunstâncias… nossos verdadeiros amigos!
A história de amizade de Isadora e Fernanda ainda está sendo escrita, pois as duas certamente terão muito a compartilhar e viver juntas! Felicidade, bem-estar, motivação e completude são, mais uma vez, os sentimentos nutridos por essas sempre amigas.
AMIZADE NA PÓS-MODERNIDADE
É sabido que as amizades virtuais não substituem as amizades reais. Mas será que elas não são saudáveis?
A internet, hoje, é uma das ferramentas mais utilizadas para as conexões globais e para se iniciar amizades. Ela está transformando as relações. tornando muito mais fácil o conhecimento de novas pessoas.
De acordo com um estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, a internet faz com que as amizades se multipliquem. A pesquisa constatou que, durante a década passada, com o aumento das redes sociais, o número de amizades cresceu muito. E os usuários que passam mais tempo na internet (heavy users) foram aqueles que ganharam mais amigos fora da rede, no mundo real. As estatísticas do estudo mostram que enquanto eles tiveram um aumento de 38% em suas amizades reais, os outros. que passavam menos tempo na internet, ampliaram em apenas 4% seus amigos.
A pesquisa ainda indica que a internet não cria amizades totalmente aleatórias. O Facebook, por exemplo, parte de um perfil individual para sugerir a conexão e novos amigos, utilizando, inclusive, para isso, algumas afinidades.
Barry Willman, da Universidade de Toronto, diz que as redes sociais estão cada vez mais diversificadas e maiores. No entanto, alguns estudiosos defendem que a distância entre os usuários e amigos acaba prejudicando muito essas amizades.
O antropólogo Dunbar afirma: “No fim das contas, ainda precisamos estar próximos das pessoas”. Nesse sentido, a proximidade física é essencial para sentirmos os reais benefícios da amizade. Entretanto, para o cérebro, só o fato de estar conectado à rede já faz com que haja a liberação de oxitocina, diminuindo os efeitos do cortisol, embora seja fato que o contato presencial libera uma quantidade muito maior do hormônio.
Os pesquisadores ainda relatam que de tanto as pessoas estarem conectadas podem estar mais abertas para as amizades e isso pode mudar padrões cerebrais, tornando o homem um ser hiperssocial. Portanto, as amizades virtuais acabam por ajudar as amizades reais!
Alguns deles deram grandes e lindos depoimentos sobre seus amigos e como eles tiveram influência em suas vidas.
Os pesquisadores verificaram que as pessoas que estavam mais felizes e satisfeitas aos 50 anos eram as mais saudáveis aos 80 e que o motivo para essa felicidade era, sem dúvida, na opinião deles, os relacionamentos bons e íntimos que haviam construído no decorrer de suas vidas, com os companheiros conjugais e com seus verdadeiros amigos.
Durante todo o processo de investigação, os cérebros das pessoas estudadas foram escaneados várias vezes e exames de saúde física e mental eram realizados com frequência.
Os estudiosos chegaram a algumas outras conclusões muito interessantes sobre o poder da amizade. Bons relacionamentos nos mantêm felizes, saudáveis e produtivos, inclusive no trabalho. A amizade ajuda na prevenção de várias doenças, como distúrbios cardiovasculares, depressão e outros.
Aqueles que não conseguem manter bons e verdadeiros relacionamentos possuem maiores chances de ter a saúde comprometida. O isolamento é tóxico e envenena a alma e o corpo. O cérebro de quem se mantém isolado se deteriora mais cedo, as chances de desenvolver depressão e Alzheimer aumentam, o tempo de vida é mais curto. Ou seja, a solidão mata!
VERDADES QUE SÓ OS GRANDES AMIGOS COMPARTILHAM
- Será possível ter ciúme do melhor amigo? Peter De Scioli, diretor de um estudo da Universidade da Pensilvânia, diz que sim! Somos seres ciumentos e a amizade é uma aliança. Nesse sentido, é natural sentirmos ciúme daqueles amigos eleitos como nossos melhores amigos. Um ciúme que seja saudável e equilibrado.
- Um verdadeiro amigo o apoia em seus empreendimentos. Mesmo avisando sobre os riscos que você talvez não esteja enxergando, um amigo sempre irá encorajá-lo em suas ideias e projetos.
- Um amigo ama suas “bobeiras”. Todos nós temos momentos em que fazemos palhaçadas, rimos à toa, contamos piadas sem graça. Seu melhor amigo o acompanhará nessas atitudes e verdadeiramente irá gostar e rir de suas idiotices.
- Perdoa sempre. Seu amigo verdadeiro sabe que você não é perfeito e uma hora cometerá erros. Obviamente se sentirá chateado se for algo que o machucou, porém vai perdoar, pois valoriza muito mais a amizade do que o erro.
- Seu amigo conhece você como ninguém. Ele conhece seus gostos. suas reações, suas peculiaridades. Reconhece seus sentimentos e como você está apenas por seu olhar, sua fala, seus gestos.
- Um verdadeiro amigo mantém contato sempre. Seu amigo não age com interesse, o procurando apenas quando precisa. Ele tem verdadeiro interesse em você, em saber como você está e, portanto, o contato é frequente.
- Seu segredo está seguro. Se você tem um verdadeiro amigo. poderá contar com ele para manter seus maiores segredos guardados. Existe uma relação de confiança total.
- Seu amigo sempre terá tempo para você. Não importa se ele está atolado de afazeres, ele dará sempre atenção. É uma questão de abrir mão de um tempo para si mesmo para estar com você.
- Seu amigo verdadeiro vai brigar muito com você. Se vocês se conhecem melhor do que ninguém, sabem exatamente o que irrita o outro ou o que machuca, e a intimidade fará com que percam a paciência e estourem quando acontecerem atitudes nesse sentido. Mas estarão logo em paz novamente.
- Seu amigo verdadeiro jamais fará algo apenas para impressioná-lo. Ele não se importa em como você está vestido, se vocês saem ou se encontram em casa mesmo e nem quer impressionar com coisas… isso não importa, e sim o tempo que passam juntos.
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