PSICOLOGIA ANALÍTICA

A CIÊNCIA DO OTIMISMO

Pesquisas sobre um fenômeno denominado “erros de previsão” revelam a inclinação de nosso cérebro para superestimar as probabilidades de que ocorram eventos positivos.

A ciência do otimismo

Experimente perguntar a um casal que planeja se casar quais são suas possibilidades de separação no futuro. Provavelmente a maioria das pessoas responderá “nenhuma!”. Tente, então, informar aos pombinhos que o Brasil tem registrado, ano a ano, queda no número de casamentos e aumento de divórcios, segundo dados da pesquisa Estatísticas do Registro Civil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os dados mais recentes, de 2016, foram concedidos 344.526 divórcios, um aumento de quase 5% em relação a 2015 (o que pode parecer pouco, mas vale lembrar que estamos falando de quase 16 mil separações).

Depois de apresentar esses dados, repita a pergunta aos noivos. Eles mudarão de opinião? Improvável. Até as pessoas que por motivos profissionais têm na memória cada detalhe dos aspectos legais do divórcio, inclusive sua elevada incidência, no calor dos últimos preparativos para a cerimônia tendem a declarar que o risco de que eles próprios se divorciem é praticamente inexistente. Como se explica isso?

Psicólogos vêm reunindo testemunhos do otimismo há décadas e já constataram que em geral as pessoas superestimam as chances de que lhes ocorram eventos positivos, como ganhar na loteria. Ao mesmo tempo, subestimam a probabilidade de ocorrência de eventos negativos, como se envolver em um acidente de carro ou desenvolver câncer. Informar as pessoas das probabilidades estatísticas de viver eventos negativos, como o divórcio, parece ser surpreendentemente ineficaz se o propósito for alterar as previsões otimistas; do mesmo modo, ressaltar fatores de risco de doenças que ainda não se manifestaram não é suficiente para suscitar percepções realísticas a respeito da própria vulnerabilidade. Ou seja, saber não basta.

Intrigados com essa constatação, os especialistas têm se perguntado como funciona o processo psíquico que faz com que as pessoas mantenham uma visão cor-de-rosa do futuro mesmo diante de fatos da realidade que se contrapõem às expectativas positivas. Afinal, quais são os processos neurais envolvidos nas expectativas otimistas?

Para encontrarmos uma resposta, estudamos o otimismo usando uma abordagem neurocientífica introduzida recentemente e hoje em pleno desenvolvimento: a descrição da atividade neurológica associada a comportamentos complexos com base em um conceito simples de erros de previsão.

Trata-se de utilizar e avaliar a capacidade do cérebro de prever o que acontecerá no futuro. O conceito foi usado pela primeira vez em pesquisas sobre inteligência artificial. Sucessivamente, a ideia foi aplicada a diversos âmbitos de pesquisa, dando origem a vários modos de descrever os erros por meio de equações matemáticas.

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UM BOM CONSELHO

Psicólogos e neurocientistas dedicaram dezenas de estudos à identificação das regiões do cérebro envolvidas no cálculo dos erros de previsão. A questão foi analisada de vários modos, mas o experimento mais típico consistiu em pedir que voluntários jogassem – apostando dinheiro – em versões computadorizadas de um caça-níquel enquanto seu cérebro era analisado durante um exame de ressonância magnética funcional (fMRI).

Um resultado desses estudos foi particularmente interessante. Foram observados esquemas de atividade neurológica similares tanto quando os voluntários jogavam a dinheiro como em ocasiões nas quais estavam empenhados em manter interações sociais complexas, em que constatavam, por exemplo, que havia pertinência e sabedoria em algum conselho recebido da pessoa com quem conversavam ou numa frase que o interlocutor dizia.

O pesquisador Timothy Behrens e seus colegas da Universidade de Oxford usaram os erros de previsão para desenvolver um modelo de como os seres humanos incorporam os conselhos dos parceiros sociais em suas decisões. Os participantes do experimento deviam escolher repetidamente uma dentre três opções para que recebessem a maior recompensa.

Antes de escolherem, entretanto, viam qual opção a outra pessoa havia aconselhado. Os indivíduos deviam então calcular os erros de previsão relativos a dois tipos de informação: não social (qual recompensa davam as duas opções) e social (quanto o conselho recebido parecia bom). Os resultados demonstraram que os dois tipos de equívocos eram elaborados de modo análogo, sugerindo a existência de correlações conceituais na elaboração das informações sociais e não sociais.

QUEM GOSTA DE VOCÊ?

Os erros de previsão parecem ser influenciados também por outro aspecto muito comum do comportamento humano: a descoberta de que outra pessoa tem estima (ou indiferença) por nós. Em uma pesquisa recente realizada pela neurocientista Rebecca Jones e seus colegas da Universidade Cornell, os participantes do estudo avaliavam com que frequência desconhecidos da mesma idade demonstravam interesse em interagir com eles por meio de mensagens no Facebook.

Os erros de previsão captavam a diferença entre as expectativas de receberem mensagens e o que acontecia de fato. Analogamente ao que foi verificado no estudo de Timothy Behrens, os sinais relativos ao erro de previsão estão ligados à atividade cerebral comumente ativada quando aprendemos a frequência com que podemos esperar obter recompensas não sociais – como o dinheiro.

Apesar dessas constatações, muitos cientistas continuavam se perguntando de que modo os erros de previsão nos ajudam a compreender o otimismo. Para entendermos melhor essa questão, realizamos um estudo na Universidade College London. Continuávamos querendo saber como as pessoas fazem para conservar suas previsões otimistas.

Em nosso experimento, os voluntários estimavam sua probabilidade de viver 80 eventos negativos, entre os quais sofrer de diversas doenças e cometer atos delituosos. Em um momento, eles eram informados das probabilidades estatísticas de aqueles eventos se concretizarem no decorrer da existência de uma pessoa. Enfim, avaliamos até que ponto os voluntários alteravam suas previsões ao solicitarmos que fizessem uma nova avaliação. O mesmo pedido foi feito em relação a acontecimentos positivos.

Curiosamente, se as notícias eram boas – por exemplo, quando um evento negativo resultava estatisticamente menos provável do que pensavam –, as pessoas facilmente reviam suas opiniões, mostrando-se mais otimistas. Mas, se as informações eram ruins, segundo tendiam a mudar bem pouco os prognósticos. Além disso, os erros de previsão para as notícias boas e as desagradáveis apareciam ligados a regiões cerebrais distintas. Aliás, quanto mais otimista era o participante, menos eficiente parecia ser a região responsável pela codificação das informações desagradáveis. Isso nos leva a considerar que a responsabilidade pela tendência a termos (ou não) uma visão positiva do futuro pode estar relacionada a um desequilíbrio na elaboração cerebral dos erros. Sabemos, porém, que há questões a serem consideradas, ligadas ao sistema de crenças das pessoas e aos seus valores culturais. Por mais que a neurociência esteja avançada, é preciso reconhecer que não é possível dizer com certeza tudo que se passa na mente de uma noiva diante do altar ou de uma mãe que olha amorosamente para seu bebê.

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DINHEIRO DA VOVÓ

Para explicarmos melhor a capacidade cerebral de fazer avaliações e previsões, podemos recorrer a um exemplo prático. Imagine que uma tia muito querida lhe dê uma quantia de dinheiro cada vez que você for visitá-la. Faça uma estimativa de quanto ela lhe dará com base no quanto ela dispõe de recursos financeiros e em sua generosidade. Assim, quando ela lhe der o dinheiro concretamente, não ficará apenas contente com o presente, mas poderá verificar também quanto a realidade pode divergir daquilo que imaginou. Em outras palavras: considere margens de erro em suas estimativas, assim você aumentará suas chances de prever corretamente quanto sua tia lhe dará na próxima vez que for visitá-la. Esse processo exemplifica um modelo essencial da aprendizagem, usado constantemente pelo cérebro.

 

OUTROS OLHARES

PERSONAL TRAINER DE PULSO

Conheça as pulseiras inteligentes que monitoram indicadores de saúde e ajudam quem quer adotar um estilo de vida mais equilibrado.

Personal trainer de pulso

O mercado de bem-estar está em alta. De alimentos “livres de” a acessórios tecnológicos para medir o condicionamento físico durante o treino, marmitas estilosas para se alimentar melhor fora de casa e incontáveis outras ideias voltadas para a saúde, essa indústria movimentou no mundo 3,7 trilhões de dólares em 2017, de acordo com The Global Welliness lnstitute.

Dos produtos que agitam as vendas no setor, os chamados wearables, traduzido por aqui como “tecnologia vestível”, são a grande sensação. Trata-se de roupas e acessórios equipados com sensores que coletam informações direto do corpo (batimentos cardíacos, calorias gastas e até   nível de açúcar no sangue, dependendo do equipamento) para que sejam processadas e devolvidas ao usuário na tela do smartwatch ou do smartphone. Integrados com aplicativos próprios, esses gadgets permitem, ainda, acompanhar dados de alimentação, movimentação durante o sono, quantidade de horas dormidas e consumo de água e café, por exemplo, e criar um histórico de hábitos que facilita ajustes para se tornar mais saudável.

O International Data Corporation (IDC), que analisa as tendências do mercado de tecnologia, estima que as vendas de wearables deverão ultrapassar 124 milhões de unidades até o final de 2018, um crescimento de 8,2% em relação ao ano anterior. Em 2017, a categoria mais consumida foi a de smartbands, monitores de condicionamento físico e saúde com design de pulseira – foram 45 milhões de unidades vendidas, fatia de quase 40% do mercado de tecnologia vestível.

PARA PRINCIPIANTES

Os relógios e as pulseiras inteligentes possuem basicamente os mesmos recursos e controlam, respectivamente, 35% e 36% do mercado de condicionamento físico. O perfil do consumidor, no entanto, distinto. “Pelo preço mais acessível e facilidade de uso, as smartbands são como uma porta de entrada na tecnologia para quem quer começar a cuidar melhor da saúde e estabelecer novos hábitos”, afirma Martin Cosentino, diretor da Garmin no Brasil, marca que viu a busca por pulseiras inteligentes quadruplicar no país entre 2016 e 2017.

Eduardo Netto, diretor técnico da rede de academias BodyTech, concorda que o benefício desses dispositivos é ajudar quem deseja sair do sedentarismo ou está em processo de emagrecimento. Para essas pessoas, o que faz a diferença é a quantidade de atividade física que elas realizam no dia a dia, diz. “Por isso, acho a função pedrômetro (que faz a contagem de passos) a mais relevante de todas: ela fornece um dado concreto de quanto se é inativo e oferece uma meta de acúmulo de passos diários que será fundamental para adotar uma mudança de comportamento” Nessa tarefa, é possível contar também com o sensor de inatividade, disponível na maioria das smartbands, que avisa quando é hora de se movimentar depois de muito tempo parado.

Outro fator que explica por que cada vez mais gente está usando as pulseirinhas a combinação de design discreto e funcionalidades que ajudam a controlar a produtividade no dia a dia de trabalho. A sincronização com e-mail e celular, por exemplo, permite receber notificação de mensagens e chamadas. Apesar de útil, vale lembrar que a ferramenta precisa ser usada com bom senso para não atrapalhar. Um estudo feito em parceria entre a Universidade da Califórnia (EUA) e a Universidade Humboldt (Alemanha) revelou que sofrer interrupções constantes nas tarefas profissionais resulta em estresse, frustração e fadiga mental para dar conta do que precisa ser feito.

A executiva comercial Anna Bianchi, de 36 anos, é fã de sua smartband, comprada há três meses por sugestão do personal trainer para melhorar os resultados da malhação. “Como tenho pouco tempo para treinar, faz diferença monitorar se estou na zona de esforço ideal”, diz. Embora o dispositivo fique o dia inteiro no pulso, Anna prefere manter desativados os alertas de mensagens e e-mails e usa apenas a sincronização com o celular.  “Posso deixar o aparelho dentro da bolsa durante as reuniões e acompanhar as ligações recebidas pela vibração da pulseira. Assim, não me distraio, não fico olhando o telefone e não prejudico o andamento do trabalho.”

 

DADOS CRUZADOS

A possibilidade de compartilhar as informações armazenadas é um ponto a favor desses wearables, tanto por gerar motivação para se cuidar quanto por facilitar a aderência e o direcionamento de tratamentos médicos. Uma pesquisa da Universidade do Sul da Califórnia (EUA), apresentada na conferência da Sociedade Americana de Oncologia Clínica neste ano, testou o uso de pulseiras inteligentes em pacientes com câncer passando por ciclos de quimioterapia. O objetivo era medir como o nível de atividade física pode impactar positivamente a qualidade de vida dos doentes. O registro do número de passos diários e de tempo gasto em tarefas domésticas mostrou que os pacientes que se mantiveram mais ativas relataram menos efeitos colaterais (como náusea, vômito e dores) e foram hospitalizados com menos frequência do que os que se movimentaram menos. As informações são importantes para auxiliar os médicos no acompanhamento a essas pessoas.

A ideia de conectar paciente ao médico por meio da tecnologia é animadora, mas os profissionais argumentam que é preciso saber interpretar os dados de saúde obtidos e jamais considerá-los isoladamente. O médico do esporte Páblius Staduto Braga, gestor do Centro de Medicina Especializada do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, exemplifica que monitorar a qualidade do sono e a quantidade de horas dormidas por noite pode servir na investigação de diversos problemas, como doenças do coração e a dificuldade para emagrecer.  Sozinho, porém, o dado não representa muito. Outro exemplo: observar a frequência cardíaca durante o exercido é útil e seguro para não ultrapassar os limites do corpo. Mas ficar de olho nos batimentos o tempo todo não faz muito sentido, a menos que exista uma orientação médica para isso – e, mesmo assim, o profissional vai dispor de outros parâmetros para avaliação. “O coração pode acelerar porque você está estressado, acabou de tomar um copo de café ou comeu algo pesado que o organismo está digerindo”, diz Páblius. “Sem levar essas coisas em consideração, os registros podem alarmar mais do que informar.” Por isso, use os dados de sua pulseirinha com moderação.

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GESTÃO E CARREIRA

COMPETÊNCIAS QUE ATRAEM A ATENÇÃO DO MERCADO

Um levantamento exclusivo mapeou as cinco competências mais desejadas do momento. Saiba como desenvolvê-las para se destacar na multidão.

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Tecnologias que surgem todos os dias e mudam a maneira como as pessoas vivem. Colegas que trabalham juntos, mas estão fisicamente separados. Empresas com menos níveis hierárquicos e mais responsabilidades compartilhadas. Robôs substituindo a mão de obra humana. Parece futurista, mas boa parte dos profissionais já convive com esse panorama.

Ele representa o que os economistas do Fórum Econômico Mundial previram, em 2016, como a Quarta Revolução Industrial com o crescimento exponencial de inteligência artificial, computação cognitiva, robótica, nanotecnologia, impressão 3D e biotecnologia. “Tudo isso está alterando os modelos de negócios e a forma como os indivíduos interagem e trabalham”, afirma Sílvio Dulinsky, líder para Europa, Eurásia e América Latina do Fórum Econômico Mundial.

Diante dessas transformações, as companhias precisam de gente que tenha um leque de competências que as ajudem a enfrentar as constantes reviravoltas, cuja única certeza para o futuro consiste no excesso de incertezas. A questão é que, conforme examinou a consultoria Capgemini numa recente pesquisa, mais da metade das organizações não possui internamente essas aptidões. A maior carência encontra­ se nas habilidades comportamentais, com quase 60% dos entrevistados reconhecendo um gap de soft skills em suas empresas – 8 pontos percentuais acima daqueles que reclamam da falta de hard skills. Em outro relatório, este da CEB (consultoria de Washington especializada em avaliar como as grandes corporações gerenciam os funcionários, comprada pela Gartner em 2017), as destrezas pessoais ocupam sempre as 20 posições mais altas no ranking das habilidades queridinhas do mercado.

Assim, quem tiver essas capacidades tende a se destacar e atrair a atenção – seja de headhunters e recrutadores preparados para oferecer uma vaga, seja de investidores dispostos a aplicar o dinheiro em bons negócios. Mas, afinal, o que tem nessa caixa de ferramentas que diferencia um profissional de outro no mundo moderno?

 Para responder a essa pergunta, analisamos 288 páginas de estudos e relatório nacionais e internacionais preparados por órgãos como Fórum Econômico Mundial, Gartner, Capgemini e Falconi. Juntas, essas instituições ouviram mais de 14.000 pessoas, entre empregados e líderes, de cerca de 1.000 empresas em 130 países. Com base no cruzamento dos dados, destacamos as cinco competências mais demandadas atualmente. Só para ter uma ideia, no Brasil, 80% das vagas trabalhadas pela consultoria de recolocação Produtive exigem que os candidatos tenham boa comunicação e pensamento digital – duas das aptidões abordadas nesta reportagem.

Vale lembrar: não é preciso ser excelente em todas as habilidades. “Os melhores têm perfil variado. Não necessariamente são bons em tudo, mas excepcionais em alguns itens, afirma Vitorio Bretas, consultor da Gartner.

A seguir, conheça as cinco competências mais importantes e aprenda a desenvolvê-las.

 

  1. COMUNICAÇÃO

Mais do que escrever a linguagem dos robôs, na Quarta Revolução Industrial se destaca quem fala a língua dos homens. Dos 30 milhões de vagas analisadas pela Gartner, a comunicação (falada e escrita) ocupa o primeiro lugar entre as mais requeridas e é a única prioritária nos 24 setores pesquisados.

A justificativa está no nosso jeito de trabalhar. Hoje, aponta o documento da Gartner, 70% dos profissionais precisam interagir com dez colegas ou mais todos os dias para exercer suas atividades. Colaborativas e dispersas globalmente, resta às pessoas se expressar bem para atingir seus objetivos. A forma como os indivíduos se comunicam influencia na qualidade da tarefa”, diz Claudia Monari, diretora de operações da Produtive, consultoria de transição e planejamento de carreira.

Até aí, nenhuma surpresa. A novidade está na destreza de administrar volumes monstruosos de dados, consolidar as informações e transmitir bem a mensagem a ouvintes diversos. É a tal da “fala assertiva”, feita de forma objetiva e, principalmente, sem erros de grafia, gramática ou pronúncia. Podem parecer simplórios, mas esses cuidados são essenciais para que o interlocutor compreenda o assunto rapidamente – outra necessidade atual. Entra aí também a escuta ativa “Deve-se ter a capacidade de ouvir as pessoas genuinamente e conseguir identificar a melhor forma de abordá-las, afirma Roberta Bicalho, sócia da consultoria de negócios Falconi.

A fala se tornará ainda mais relevante quando grande parte da comunicação for feita por chatbots (sistemas baseados em inteligência artificial que escrevem e gerenciam a troca de mensagens entre empresas e clientes). “Quem desenvolver um diálogo corretamente ganhará espaço, Robôs ainda não têm criatividade”, diz Roberta.

Para obter uma comunicação eficiente, a recomendação é desde o básico curso de oratória e escrita até storytelling, técnica para apresentar qualquer tipo de conteúdo como se fosse uma narrativa, contando a história de maneira instigante. Era o que Steve Jobs fazia em suas apresentações lendárias de novos produtos da Apple. Ele não se escondia em PowerPoints (que muitos consideram frios), criava um roteiro para vender as inovações. Para chegar a esse nível, é preciso estudar temas como estrutura da mensagem, público ­ alvo gatilhos mentais.

KIT DE SOBREVIVÊNCIA

A digitalização do ambiente de trabalho aumenta a preocupação com o autodesenvolvimento. As pessoas acreditam que, para se alinhar às transformações do mercado, precisam:

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2. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

A Falconi treinou mais de 500.000 gestores em resolução de problemas desde sua fundação. A demanda é a maior da consultoria e reflete o cenário atual. Se antes cabia apenas aos cargos de alta gestão solucionar questões, hoje, com equipes enxutas, eliminação de níveis hierárquicos e agilidade dos negócios, profissionais de todos os graus e carreiras se veem resolvendo algum pepino. “Não dá mais para esperar a aprovação de várias pessoas para tomar uma decisão e solucionar algo”, afirma Vitorio Bretas, da Gartner.

Para isso, o primeiro passo consiste em mudar a maneira como se encaram as dificuldades. Passe a vê-las não como algo negativo, mas como oportunidades de aprendizado. Assim, as chances de tirar algum proveito da situação – e não se estressar tanto com os perrengues – aumentam. É importante ter capacidade analítica, disciplina para seguir os processos de resolução e resiliência para aceitar as pedras que surgirão no caminho. Crie mecanismos e indicadores para acompanhar as ações e saber se o resultado está sendo o esperado”, diz Roberta, da Falconi. Algumas metodologias podem ajudar, como a PDCA (sigla para as palavras em inglês plan, do check, action), que preza a melhoria contínua. O processo começa no planejamento (plan). Nessa etapa, identifique a dificuldade, estabeleça os alvos e um plano de ação. Depois, coloque a mão na massa (do) e execute o plano. Aí, vem a fase da checagem (check), quando é verificado se tudo está correndo conforme o planejado. Por fim, deve-se agir (action) para ajustar possíveis falhas e alcançar o objetivo final.

Tão importante quanto seguir a metodologia é observar o todo a sua volta. “Devemos ter pleno conhecimento da situação; saber como uma operação funciona e o que é crítico para o negócio, indo na essência do trabalho e das atividades”, diz Marco Tulio Zanini, professor de gestão estratégica de pessoas na Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro. Uma maneira de conseguir isso é se aproximar de colegas de outras áreas, pedindo e oferecendo ajuda. A dica vale para os empregados com carteira assinada ou para quem presta serviço. Assim, você estará sempre por dentro da realidade de diferentes setores e conseguirá compreender melhor as demandas da companhia, auxiliando na solução de problemas.

EM EVOLUÇÃO

Como os profissionais encaram seu leque de habilidades:

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3. ATENÇÃO AOS DETALHES

Há urna percepção entre consultores e executivos de que os profissionais nascidos na era digital têm uma visão rasa, simplista das coisas. Eles são percebidos como imediatistas, que não gostam (ou não têm paciência) de se aprofundar. “Vivemos a era da distração, não da atenção. O olhar detalhista tornou-se algo raro, diz Roberta, da Falconi.

Nesse cenário, quem tem a capacidade de olhar tudo na minúcia ganha valor. Tanto que essa é a segunda competência da lista das mais demandadas da Gartner. Para Roberta, a visão detalhista “auxilia na capacidade de argumentação e na descoberta de soluções”. Pense, por exemplo, numa fábrica. Uma pessoa que detecta um detalhe na operação e percebe ali uma oportunidade de melhora ou inovação consegue ajudar a empresa a economizar uma boa grana.

Mais do que notar as sutilezas, quem é bom nessa habilidade consegue diferenciar detalhes importantes dos inúteis. Rosabeth Moss Kanter, professora de administração na Harvard Business School, nos Estados Unidos, escreveu em um recente artigo que ter atenção aos detalhes é um dos grandes desafios contemporâneos. Para ela, o problema dos executivos não é o excesso de atividades, mas “a dificuldade de praticar o zoom in e o zoom out” – ou seja, de ajustar a lente com mais precisão. Rosabeth afirma que a visão (macro ou micro) dos profissionais pode facilitar ou prejudicar a tomada de decisões estratégicas, especialmente durante as crises. “Isso exige treino. Você precisa de flexibilidade para olhar rapidamente para dentro e para fora”, diz Bela Fernandes, consultora na Aylmer Desenvolvimento Humano e professora na Fundação Dom Cabral.

Para se habituar ao que vale ou não a observação, o professor Marco Túlio, da FGV, aconselha analisar como as entregas excelentes são feitas: de que maneira o profissional trabalhou? Como as etapas foram conduzidas? Qual o diferencial desses projetos em relação a outros? Antes de iniciar qualquer plano, identifique o propósito que há por trás dele e como os detalhes farão diferença no resultado final”, diz. Anotar os pontos mais importantes e checá-los ao final do processo é outra dica.

CUSTO ALTO

A falta de capacitação dos empregados influencia nos ganhos das companhias. Um levantamento com mais de 7.000 profissionais mostra que a maioria deles não está pronta para ocupar seu cargo

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4. PENSAMENTO DIGITAL

Influenciadas pela visão da Quarta Revolução Industrial, empresas de todos os portes e setores têm buscado no mercado um profissional difícil de encontrar – o tal “talento digital”. Uma pesquisa da Capgemini, multinacional francesa de consultoria, tecnologia e terceirização de mão de obra, feita com 1.250 pessoas, mostra que, para mais da metade das companhias, o gap do talento digital aumentou nos últimos anos, sendo os bancos (62%) e as indústrias de bens de consumo e varejo (60% cada uma) os mais afetados por essa lacuna.

As consequências dessa carência atingem tanto as organizações, que temem perder competitividade, quanto os profissionais, que ficam ansiosos para possuir as habilidades digitais. Engana-se quem pensa que essa capacidade se refere só ao conhecimento de tecnologias como big data e inteligência artificial. Isso pode até fazer parte do pacote, contudo o mais importante está em ter uma mente aberta para o novo. De acordo com a Capgemini, para formar esse perfil são necessárias paixão pelo aprendizado, mentalidade empreendedora e capacidade de interpretar grandes fluxos de dados. “O trabalhador deve usar a tecnologia a seu favor, preservando as interações humanas nas quais ela é indispensável”, diz José Augusto Figueiredo, presidente no Brasil da consultoria de recolocação profissional Lee Hecht Harrison (LHH).

A colaboração se mostra outro ponto – chave para o talento digital. Segundo o estudo da Capgemini, 63% das organizações desejam essa habilidade, mas apenas 52% dos profissionais são bons nisso. “Não basta apenas fazer suas tarefas individuais, mas contribuir com as pessoas e identificar como outros profissionais podem ajudá-lo a melhorar seu desempenho, assim como saber onde encontrar as informações e como a tecnologia pode auxiliar no trabalho”, diz Vitorio, da Gartner. Esse desafio também é responsabilidade das empresas. “As companhias precisam estabelecer métodos de serviço que explorem a cooperação entre os funcionários”, diz Ernesto Tirado, diretor da Next- Gen Solutions da Capgemini.

CAIXA DE FERRAMENTAS

O comportamento é fundamental, mas é preciso também ter eficiência técnica. Segundo uma recente pesquisa, as hard skills mais demandadas atualmente são:

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5. PODER DE ADAPTAÇÃO

No mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo em que vivemos, o famoso “mundo Vuca – (do inglês, volatility, uncertainty, complexity and ambiguily), as transformações velozes fazem parte da rotina. Por isso, conseguir se adaptar a novos cenários se torna A Habilidade dentre as habilidades. “Nos últimos cinco anos, as companhias mapeadas pela Gartner passaram por cerca de cinco processos de mudanças, incluindo a modificação cultural e a atuação geográfica. E a maioria dos executivos com quem conversamos espera mais alterações para os próximos anos”, afirma Vitorio Bretas.

A “adaptabilidade” se mostra essencial para trabalhar bem no presente e para pensar no futuro, “Esse poder é fundamental para construir uma carreira de êxito em qualquer cenário, diz Silvio Dulinsky, do Fórum Econômico Mundial. “É muito difícil alguém que se forma hoje imaginar que daqui a 20 anos estará se dedicando à mesma coisa. Talvez, lá na frente, a profissão nem exista mais.”

Ter essa flexibilidade pode ser difícil. Afinal, todos nós, de alguma maneira, resistimos inicialmente às mudanças. Trata-se de um ciclo natural, do qual a surpresa, o medo e a negação fazem parte. A questão é acelerar esse período para se adaptar o mais rápido possível, afirma José Augusto, da LHH. “‘O principal ponto é entender que a transformação é inevitável para assim, poder acompanhá-la”, diz Roberta, da Falconi. A recomendação é buscar desde um coaching até uma terapia, para aumentar a paciência e a resiliência. Também é interessante estudar as tendências – quem olha adiante consegue se antecipar às novidades e se preparar para o que está por vir.

GUIA DE AUTOCONHECIMENTO

Teste ajuda a analisar quais são suas competências mais fortes e quais devem ser aprimoradas

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ALIMENTO DIÁRIO

JOÃO 9: 35-38

Alimento diário

As palavras de Cristo ao homem cego

 

Nestes versículos, podemos observar:

I – O tratamento cuidadoso que nosso Senhor Jesus dispensou a este pobre homem (v. 35): “Jesus ouviu que o tinham expulsado” (porque é provável que este fato tivesse ecoado por toda a cidade e todos estivessem revoltados com os fariseus por isso), então o encontrou, o que significa que estava procurando-o e cuidando dele, para poder consolá-lo e incentivá-lo:

1. Porque o homem dantes cego tinha, com o melhor do seu conhecimento, falado muito bem, corajosamente e de modo audacioso em defesa do Senhor Jesus. Observe que Jesus Cristo certamente estará ao lado da sua testemunha, e daqueles que o reconhecem, e à sua verdade e aos seus caminhos. Príncipes terrenos não tomam conhecimento, e nem podem fazê-lo, de tudo o que os justifica e aos seus governos e administração. Somente nosso Senhor Jesus conhece e observa todos os testemunhos leais que damos dele em qualquer momento, e um livro de lembranças está sendo escrito, e beneficiará não somente nossa credibilidade futura, mas também nosso conforto imediato.

2. Porque os fariseus o tinham expulsado e maltratado. Além da consideração comum que o justo Juiz do mundo tem para com aqueles que sofrem injustamente (Salmos 103.6), há uma atenção especial concedida àqueles que sofrem pela causa de Cristo e pelo testemunho de uma boa consciência. Aqui estava um pobre homem sofrendo por Cristo, e Ele tomou cuidado para que, quanto mais abundantes fossem suas aflições, mais abundantes fossem seus consolos. Observe:

(1) Embora os perseguidores possam excluir os homens bons da sua comunhão, ainda assim não podem excluí-los da comunhão com Cristo, nem colocá-los longe do caminho das suas visitas. Felizes são aqueles que têm um amigo do qual os homens não podem separá-los.

(2) Jesus Cristo graciosamente encontrará e receberá aqueles que, por sua causa, são injustamente rejeitados e expulsos pelos homens. Ele será o abrigo seguro para seus rejeitados, e aparecerá, para a alegria daqueles cujos irmãos odiaram e expulsaram.

II – A conversa confortadora que Cristo teve com ele, em que o Senhor o familiariza com a consolação de Israel. Aquele homem tinha aprimorado bem o conhecimento que tinha, e agora Cristo lhe dá mais instruções, porque àquele que é fiel no pouco, mais lhe será confiado, Mateus 13.12.

1. Nosso Senhor Jesus examina sua fé: “‘Crês tu no Filho de Deus?’ Crês nas promessas do Messias? Crês na sua vinda e estás preparado para recebê-lo e aceitá-lo quando Ele se manifestar a ti?” Esta era a fé no Filho de Deus, pela qual os santos viviam antes da sua manifestação. Observe:

(1) O Messias aqui é chamado de Filho de Deus, e dessa maneira os judeus aprenderam a chamá-lo desde que receberam as profecias, Salmos 2.7; 89:7. Veja cap. 1.49: “Tu és o Filho de Deus”, isto é, o verdadeiro Messias. Aqueles que esperavam um reino secular do Messias se deleitaram mais em chamá-lo de Filho de Davi, o que oferecia mais estímulo do que expectativa, Mateus 22.42. Mas Cristo, que desejava nos dar a ideia do seu reino como puramente espiritual e divino, chama a si mesmo de Filho de Deus, e preferivelmente Filho do homem, de modo geral, do que Filho de Davi, em particular.

(2) Os desejos e as expectativas do Messias que tinham os santos do Antigo Testamento, conduzidos pelas promessas e baseados nelas, eram graciosamente interpretados e aceitos conforme a crença que tinham no Filho de Deus. Esta fé, Cristo investiga aqui: “Crês?” Observe que o grande feito que nos é exigido (1 João 3.23), e sobre o qual nós seremos interrogados dentro de pouco tempo, é nossa crença no Filho de Deus, e nela devemos permanecer ou deixá-la para sempre.

2. O pobre homem, de modo solícito, pergunta ares­ peito do Messias em quem ele devia crer, professando sua disposição em aceitá-lo e aproximar-se dele (v. 36): “Quem é ele, Senhor; para que nele creia?”

(1) Alguns acreditam que ele sabia que Jesus, que o tinha curado, era o Filho de Deus, mas não sabia quem era Jesus, e, consequentemente, supunha que esta pessoa que falava com ele fosse um seguidor de Jesus, que desejava fazer-lhe o favor de dirigi-lo ao seu Mestre, não para que ele pudesse satisfazer sua curiosidade com a visão dele, mas para que pudesse crer mais firmemente nele e professar sua fé, e saber em quem tinha crido. Veja Cantares 5.6,7; 3.2,3. Somente Cristo pode nos dirigir a si mesmo.

(2) Outros pensam que ele sabia que esta pessoa que falava com ele era Jesus, o mesmo que o tinha curado, e que ele acreditava ser um grande e bom homem, e um profeta, mas ainda não sabia que era o Filho de Deus e o verdadeiro Messias. “Senhor, creio que há um Cristo que virá. Tu, que me deste uma visão física, diga-me, oh! diga-me, quem é e onde está este Filho de Deus”. A pergunta de Cristo insinuava que o Messias havia chegado e que estava agora entre eles, e o homem aproveita a indicação imediatamente, e pergunta: Onde está Ele, Senhor? Uma vez que ele não podia crer em alguém de quem nada tinha ouvido, a pergunta era racional e justa: “Quem é ele, Senhor, para que nele creia?” O trabalho dos ministros é nos dizer quem é o Filho de Deus, para que possamos crer nele, cap. 20.31.

3. Nosso Senhor Jesus Cristo graciosamente se revela a ele como o Filho de Deus em quem ele devia crer: “Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo”, v. 37. Você não precisa ir tão longe para encontrar o Filho de Deus. Eis que “a palavra está junto de ti”. Não acredito que Cristo dizia isso explicitamente, e com tantas palavras, revelando a si para os outros, como para este homem aqui e para a mulher de Samaria: “Eu o sou, eu que falo contigo”. Ele deixava que os outros descobrissem pelos argumentos quem Ele era. Ele escolheu manifestar-se aos fracos e aos mais simples do mundo, mas não aos sábios e entendi­ dos. Aqui Cristo se descreve para este homem por meio de dois fatos que expressam sua grande generosidade para com ele:

(1) “Tu já o tens visto”, e ele estava muito grato por Jesus lhe abrir seus olhos, para que ele pudesse vê-lo. Neste momento ele ficou ciente, mais do que nunca, de que uma misericórdia inexprimível o tinha curado da sua cegueira, para que pudesse ver o Filho de Deus, uma visão que alegrava seu coração mais do que a luz deste mundo. Observe que o maior consolo para a visão do corpo é sua utilidade para nossa fé e os interesses das nossas almas. Com que alegria este homem teria voltado à sua cegueira anterior, como o velho Simeão: “Os meus olhos viram a tua salvação”! Se nós aplicarmos isto à abertura dos olhos da mente, isto sugere que a visão espiritual é dada principalmente para esta finalidade, para que possamos ver a Cristo, 2 Coríntios 4.6. Podemos dizer que vimos a Cristo pela fé, que ouvimos na sua beleza e glória, na sua capacidade e disposição de salvar, que o vimos de modo a ficarmos satisfeitos a respeito dele, e satisfeitos nele? Louvemos àquele que nos abriu os olhos.

(2) “É aquele que fala contigo”, e ele estava agradecido a Cristo por condescender em fazer isto. Ele não apenas foi favorecido com uma visão de Cristo, mas foi aceito na comunhão e companhia dele. Os grandes príncipes desejam ser vistos por aqueles com quem eles não condescendem em conversar. Mas Cristo, pela sua Palavra e pelo seu Espírito, fala com aqueles cujos desejos se dirigem a Ele, e ao falar com eles, Ele se manifesta a eles, assim como fez com os dois discípulos, quando lhes fazia arder os corações, Lucas 24.32. Observe que este pobre homem estava perguntando solicitamente pelo Salvador, quando, ao mesmo tempo, o via, e estava falando com Ele. Observe que Jesus Cristo sempre está mais próximo das almas que o procuram do que elas se dão conta. Os cristãos duvidosos às vezes dizem: Onde está o Senhor? E temem que estejam fora da sua visão, quando, ao mesmo tempo, é Ele quem fala com eles, e lhes dá forças.

4. O pobre homem prontamente recebe esta surpreendente revelação e, em um arrebatamento de alegria e assombro, diz: “Creio, Senhor. E o adorou”.

(1) Ele professou sua fé em Cristo: “Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus”. Ele não iria discutir nada que dissesse aquele que tinha exibido tanta misericórdia para com ele, e realizado tal milagre em sua vida, nem duvidar da verdade de uma doutrina que era confirmada por tais prodígios. Crendo com o coração, desta maneira ele confessa com a boca, e agora a cana quebrada tinha se tornado um cedro.

(2) Ele lhe prestou homenagem: ele “o adorou”, não somente dedicando-lhe o respeito civil que era devido a um grande homem, e o reconhecimento devido a um gentil benfeitor, mas aqui lhe dedicou honra divina, e adorou-o como o Filho de Deus manifestado na carne. Ninguém, exceto Deus, deve ser adorado, de modo que ao adorar a Jesus, ele reconheceu que Ele era Deus. Observe que a verdadeira fé irá se exibir em uma humilde adoração do Senhor Jesus. Aqueles que creem nele verão todas as razões do mundo para adorá-lo. Nós nunca lemos nada mais a respeito deste homem, mas é muito provável que a partir desta ocasião ele tenha se tornado um seguidor constante de Cristo.

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