PSICOLOGIA ANALÍTICA

DUAS VEZES TERAPIA

Trama construída em meio a simbolismos propõe reflexões sobre limiares entre o eu e o outro, a fantasia e a realidade, o universo concreto e o psíquico.

Duas vezes terapia.

O amante duplo é um daqueles filmes que, após a última cena, costumam evocar principalmente duas reações do público. “Ah, então era isso?”, talvez murmurem alguns, sentindo-se levemente traídos pelo desfecho da história. Outros, possivelmente psicólogos e psicanalistas, provavelmente farão uma retrospectiva das cenas recém-assistidas, em busca da compreensão do que foi apresentado pelo diretor François Ozon, responsável também pelo roteiro do filme. Porém, mais interessante do que gostar ou não da obra talvez seja reconhecer que a película propõe reflexões sobre os limites da realidade interna e externa, que por vezes se interpõem e se entrelaçam, expondo as tentativas criadas pelo psiquismo para lidar com conflitos e traumas.

Desde a primeira cena está posta a questão da sexualidade que permeia a trama. A angústia expressa-se no corpo da jovem Chloé, ex- modelo francesa, que se queixa de dores no ventre, sem que tenha razões físicas para isso. Por essa razão, ela pede à ginecologista que a examina a indicação de um psicólogo que a ajude a lidar com sintomas psicossomáticos. A moça procura a ajuda de Paul. A relação dos dois, entretanto, evolui para o envolvimento amoroso, o que faz com que o profissional interrompa o atendimento antes que o relacionamento evolua para qualquer contato físico. Paul encerra a terapia, os dois iniciam um namoro, passando a viver no mesmo apartamento após alguns meses.

Entretanto, ela nutre desconfianças sobre o passado do namorado e as dores de estômago, que haviam sumido durante as sessões, reaparecem. Diante disso, Paul indica uma colega para tratá-la. A jovem, porém, resolve se consultar com outro psicólogo, muito parecido com Paul, que ela acredita ter visto na rua. Perguntando-se se seria o próprio companheiro, fazendo-se passar por outra pessoa, ela descobre que se trata de seu irmão gêmeo idêntico, que ele, aliás, jamais mencionara. A partir daí, desenrola-se um intenso jogo sexual que, aos poucos, se torna bastante violento.

A separação por vezes frágil entre o que desejamos, tememos e procuramos aflora no processo transferencial levado a extremos que avançam os limites da ética profissional. Para qualquer pessoa que já tenha estado no lugar de analista ou analisando parece inevitável se perguntar sobre a conduta do profissional e as técnicas propostas por ele. A questão, porém, não é meramente ética. Assim como acontece em nossa mente em relação a muitas de nossas certezas, nem tudo é o que parece. O limiar entre certo e errado, o eu e o outro, fantasia e realidade não é óbvia.

É nesse terreno instável que Ozon constrói a trama, pródiga na apresentação de variados simbolismos que parecem fazer a ponte entre os dois (ou mais) mundos. Por exemplo, as obras expostas no museu onde Chloé trabalha – fazendo alusão a grandes órgãos internos, com evocações ao funcionamento biológico e eventuais patologias – também podem ser entendidas como referências ao universo psíquico da personagem.

Ao longo do filme, são deixadas pistas – até bastante óbvias, pelo menos para os observadores mais atentos – acerca do que realmente se passa. Alguns sinais podem até, num primeiro momento, dar a ideia de que houve um erro na produção. Ledo engano: quem se engana de fato é a mente, já que cria, a partir dos próprios desejos, experiências, memórias, fantasias e também é cercada pelas próprias limitações.

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OUTROS OLHARES

ALERTA VERMELHO

O inédito aumento na taxa de mortalidade infantil no Brasil expõe um país vergado pela crise, enredado em doenças do passado e sob risco de apagar avanços históricos.

Alerta vermelho

De todas as estatísticas que dão feição a um país e apontam seu lugar no futuro, a mais reveladora é a taxa de mortalidade infantil, expressão técnica e fria para descrever a tragédia das crianças que morrem antes de completar 1 ano. Quanto mais o ponteiro desse marcador recua, mais significa que um país avançou. Quando ele sobe, porém, expõe o exato oposto: a realidade de uma nação que falhou no dever mais básico, o de garantir o direito à vida, e que está andando para trás. O Brasil, lamentavelmente, passou a se encaixar no segundo caso. A taxa de mortalidade infantil, que só caía desde que começou a ser medida ano a ano, em 1990, mudou de direção no cálculo mais recente, de 2016: subiu 5% — de 13,3 para 14 em cada 1.000 nascidos vivos.

Parece pouco. Mas esse soluço do índice, combinado com a estagnação prevalente nos últimos anos, acende um alarmante sinal vermelho na acidentada trajetória brasileira rumo ao mundo desenvolvido. “Os dados são reflexo da piora na condição de vida das pessoas, causada pela crise econômica, a falta de emprego e a retração nos investimentos em políticas sociais”, diz Fátima Marinho, diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde. “O Brasil teve o mérito de reduzir muito a mortalidade infantil, sobretudo nas áreas de maior incidência — um trabalho de décadas que pode ser destruído rapidamente.”

Aquiraz, no Ceará, o município com a mais alta taxa de mortalidade infantil do país — 24,9 para cada 1 000 nascidos —, segundo levantamento do Instituto IDados. Encontrou lá uma fotografia em tom sombrio de um Brasil em marcha a ré. Só 36% dos 80 000 moradores têm esgoto sanitário adequado (a média nacional é 52%) e o acesso à água potável era privilégio de apenas 32% em 2015 (no Brasil chega a 97%). Os dois serviços são imprescindíveis para a prevenção de diarreia, infecções e doenças parasitárias. No mesmo ano, a cobertura de vacinação não alcançou 60%, a menor desde 2010. A única maternidade está em obras. Enquanto isso, o número de leitos na cidade baixou de oito para cinco. “É difícil criar minhas netas aqui”, diz Moacir Mendonça, 78 anos, que não tem em casa nem esgoto nem água encanada.

A Secretaria da Saúde de Aquiraz associa o desonroso primeiro lugar da cidade em mortalidade infantil à grande incidência de óbitos por microcefalia provocada pelo vírus da zika. Esse vírus é justamente uma das justificativas do Ministério da Saúde para o aumento da taxa de mortalidade, um cálculo feito a partir da relação entre mortes e nascimentos. O ministério argumenta que em 2016 nasceram 5,3% menos bebês do que no ano anterior, principalmente pelo pânico causado pela epidemia de zika, e essa queda teria empurrado a taxa para cima. O infectologista Edimilson Migowski, professor de doenças infecciosas da UFRJ, refuta a afirmação. “A natalidade já vinha caindo fazia anos. É um equívoco atribuir à zika essa variação de agora”, diz. E arremata: “Não se vê nas estatísticas de nenhum país uma relação entre queda dos nascimentos e aumento da mortalidade. Em geral, ocorre o inverso”.

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Se a justificativa do zika vírus é controversa, há absoluto consenso em relação à outra causa citada pelo Ministério da Saúde para a alta da mortalidade: a crise econômica profunda e persistente, que derreteu recursos, implodiu programas sociais, aumentou a pobreza e a desnutrição e agravou a já precária estrutura de serviços básicos. Em Ilhéus, na Bahia, detentora do segundo pior índice de mortalidade infantil do país — 24,25 por 1 000 nascidos —, a reportagem de VEJA encontrou na periferia condomínios populares lotados, casas de madeira sem ventilação nem higiene e crianças brincando na rua em meio ao lixo. A única maternidade não tem UTI neonatal. Há 35 vagas disponíveis, sete a menos do que em 2012, embora no mesmo período a média de partos mensais tenha passado de 280 para 350. Na periferia da cidade, o coveiro Carlos Novais aponta para um pedaço de terra entre os túmulos e a estrada. “É aqui que a gente arruma um lugar para as crianças, porque não tem mais espaço no cemitério, não”, diz. Em um ponto mais alto, uma cruz verde indica o local onde jaz Heloísa N. de Jesus, a cova infantil mais recente preparada por Novais.

Como não há período integral nas escolas de Ilhéus, as crianças só têm acesso a um lanche no meio da manhã. “Muitas vezes o cardápio se resume a biscoito e suco, e essa é a principal refeição de boa parte delas”, afirma o vereador Makrisi Sá. A taxa de desnutrição crônica no Brasil no ano passado, segundo a Fundação Abrinq, foi de 13,1% entre crianças de até 5 anos, um aumento em relação aos 12,6% de 2016. “Desnutrição e mortalidade infantil andam de mãos dadas, porque a criança malnutrida é mais vulnerável”, explica o médico sanitarista Nelson Neumann, coordenador internacional da Pastoral da Criança no Brasil. Adultos desnutridos também afetam o desenvolvimento dos filhos. “A má nutrição da mãe pode resultar em crianças menos saudáveis pela vida inteira.”

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A ocorrência de baques econômicos em um país desenvolvido não influi em sua taxa de mortalidade infantil porque o sistema de saúde funciona bem e não se desfaz com um sopro. Já em países como o Brasil, com um SUS precário e claudicante, qualquer vento adverso transforma dificuldade em tragédia. Pesquisa do Datafolha mostra que 55% dos brasileiros consideram o sistema ruim ou péssimo e sete em cada dez relataram dificuldade em marcar consulta com especialistas. Com recursos mutilados, a saúde pública perdeu 24 000 leitos de internação entre 2010 e 2015. Enquanto a falta de dinheiro desmonta o SUS, a demanda, impulsionada pela mesma economia fraca, vai aumentando. “Milhares de pessoas saíram dos planos particulares e estão usando a saúde pública”, aponta o pesquisador Davide Rasella. Iniciativas do governo para frear a mortalidade na infância estão desmoronando junto com o SUS. O Programa Saúde da Família, que faz atendimento de base, perdeu 1,5 bilhão de reais entre 2015 e 2016. A verba do Rede Cegonha, que orienta mulheres durante a gestação, encolheu 18%.

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Os problemas econômicos também alimentam uma escalada da violência inédita — a ponto de ocorrências como homicídios infantis e balas perdidas se tornarem a causa de mortalidade infantil por fatores externos que mais cresce. Essas mortes por violência são contabilizadas no SUS no mesmo pacote de acidentes de carros e quedas, mas foi principalmente devido a elas que o item apareceu como a quarta maior causa de óbitos de crianças de até 5 anos. Benjamin da Silva, de apenas 2 anos, morreu em março, vítima de bala perdida em uma favela do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A perda do bebê dilacerou a família. A mãe, Paloma, que havia deixado as drogas ao engravidar da primeira filha, saiu de casa e voltou ao vício. “Perder um filho no carrinho de bebê, comendo algodão-doce, é absurdo”, desabafa Fabio Antônio da Silva, de 38 anos, pai de Benjamin.

Em paralelo, e estremecendo ainda mais as projeções para o futuro, a vacinação tanto de adultos quanto de crianças, que já rendeu prêmios ao Brasil pela abrangência, está perdendo vigor. A cobertura em crianças de até 1 ano bateu no menor nível desde 2000. A Tetra Viral, que previne contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela, foi aplicada em 90% das crianças em 2014. Em 2016, o índice foi de apenas 70%. Uma em cada quatro cidades registra números abaixo da meta do Ministério da Saúde. “A população perdeu o medo de doenças consideradas erradicadas e relaxou”, diz Isabela Ballalai, da Sociedade Brasileira de Imunizações. As restrições de horário nos postos por falta de dinheiro também contribuíram para emperrar a engrenagem.

As causas diretas da morte de crianças no Brasil são conhecidas e, em sua maioria, evitáveis (veja o quadro abaixo). Uma das mais vergonhosas, pela capacidade de escancarar o subdesenvolvimento nacional, é a diarreia — o número de óbitos em razão de complicações decorrentes da doença aumentou 12%. “A diarreia, bem como as enfermidades parasitárias, está ligada à falta de condições básicas de higiene”, explica o infectologista Migowski. Mas, se a pobreza mata, a ausência de prevenção apressa o processo. “Historicamente, investimos 20% em prevenção e 80% na solução de problemas que poderiam ter sido evitados”, destaca. Dados do Trata Brasil, organização que acompanha as condições sanitárias do país, mostram que 48% da população não dispõe de coleta de esgoto — ainda que estudos comprovem que, a cada 1 real investido em saneamento, 4 reais deixam de ser gastos em saúde. Se a coleta fosse universal, haveria redução de 75 000 internações por ano em decorrência de infecções gastrointestinais. Em Macapá, a capital brasileira com o pior índice de mortalidade infantil — 17,75 por 1 000 nascidos —, a pobreza e a precariedade de serviços corroem o cotidiano nos casebres onde se amontoa a população mais pobre. A cidade tem uma única maternidade para gestação de alto risco, que atende a população de todo o estado e até gestantes vindas do vizinho Pará.

De 2015 para 2016, o SUS registrou 154 casos a mais de crianças que perderam a vida por culpa de doenças respiratórias perfeitamente tratáveis, como pneumonia. “Sem dinheiro em caixa, os estados substituíram pediatras por médicos generalistas, o que prejudicou o diagnóstico e o tratamento”, diz o neonatologista José Maria Lopes, da Sociedade Brasileira de Pediatria. Em abril, a auxiliar administrativa Miriam do Nascimento notou que a filha Maria Júlia, de 2 anos, tinha febre e tossia muito, e a levou a um posto médico. Maria Júlia foi medicada com antibiótico para debelar uma virose. Nove dias e três idas ao posto depois, Miriam levou a menina a um hospital em Santos, no litoral de São Paulo, onde ela foi diagnosticada com um quadro grave de pneumonia e internada na unidade de tratamento intensivo. “Vi técnicos de enfermagem que nem sabiam medir a febre”, conta Miriam. Maria Júlia morreu em 14 de maio.

A maior vilã da lista, de longe, são as doenças adquiridas no chamado período perinatal, entre a 22ª semana de gestação e o sétimo dia de vida do bebê. A esse grupo de males que podem começar ainda dentro da barriga da mãe se atribui praticamente metade dos óbitos de crianças de até 5 anos. Embora soe cruel, essa estatística embute um avanço: significa que doenças mais complexas superaram a diarreia e os parasitas na mortalidade infantil. Mas há neste ponto uma distinção importante entre o Brasil e o mundo desenvolvido. As doenças do perinatal que acometem os bebês daqui são decorrentes de situações complicadas, como doenças congênitas, mas também resultam da carência muito brasileira de cuidados básicos no pré e no pós-natal. A situação melhorou — mas a melhora desacelerou: a queda nessas mortes, de 23% entre 2004 e 2010, não passou de 11% nos seis anos seguintes. Um dos freios foi o aumento de prematuros, que têm menos defesas — a probabilidade de eles terem problemas respiratórios, por exemplo, cresce 120 vezes.

Um estudo da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, mostra que, em 1982, 5,8% dos nascimentos eram prematuros. Em 2015, mais do que duplicaram, para 13,8%. A prematuridade permeia todos os grupos sociais. Entre as mulheres com mais recursos, o bebê nasce antes do tempo por causa, em grande parte, da opção preferencial pela cesariana — e ele pode não estar pronto. Já no grupo das mulheres pobres, é a gravidez sem acompanhamento médico que anda antecipando os partos. “Quando uma mulher pobre dá à luz um prematuro, é quase certo que algo não foi contemplado no pré-natal”, afirma a médica Albertina Duarte. E prevenção, na gravidez, é o caminho mais seguro para seu bom termo.

Quanto mais a mulher estuda, mais consciente ela é dos cuidados e das providências que precisa tomar para que a gravidez corra bem e o bebê sobreviva. Essa relação se esgarça quanto mais a pobreza prevalece e se rompe de vez quando a grávida é, ela mesma, uma criança — 18% dos partos são de meninas de 10 a 17 anos. “Quanto mais baixa a idade da mãe, mais ela demora a procurar um médico, e isso aumenta as possibilidades de complicações com o bebê”, diz a demógrafa Suzana Cavenaghi.

Com um nome inversamente proporcional ao seu tamanho, Kherollyn Jasminny Vitória dos Santos Silva nasceu antes de completar seis meses no útero, em dezembro de 2016, no Rio de Janeiro. O parto foi antecipado porque a mãe, a estudante Yasmin, na época com 17 anos, contraiu uma infecção urinária grave. Kherollyn foi transferida de hospital para hospital, devido ao alto custo da internação, e morreu no fim do ano passado, com 1 ano e 19 dias.

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Reverter esse cenário passa inexoravelmente pela recuperação de um país que atravessa a pior crise da sua história. Em 2016, o Brasil completou dois anos seguidos de queda do PIB pela primeira vez desde 1948. A recessão de 2014 a 2016 é parecida com aquela vivida entre os governos José Sarney e Fernando Collor. A diferença está na retomada, muito mais lenta. Com isso, a pobreza extrema avançou 11,2% no país, atingindo quase 15 milhões de pessoas em 2017, segundo levantamento da LCA Consultores.

O recuo, claro, agrava a desigualdade social, uma praga que entrava o desenvolvimento e afeta diretamente o indicador mais sensível da saúde do país. “A desigualdade é um freio de mão para o combate à mortalidade infantil”, afirma o demógrafo José Eustáquio. A mesma desproporção na distribuição da renda empurra o Brasil para a quinta maior taxa de mortalidade infantil no ranking da OCDE, em que perde apenas para Colômbia, Indonésia, África do Sul e Índia, a campeã.

Isso não quer dizer que o combate à mortalidade infantil não tenha dado certo no Brasil. Pelo contrário, sua taxa de sucesso é uma das maiores do mundo. Em 1970, o índice era de 115 mortes por 1 000 nascidos vivos. Duas iniciativas tomadas nos anos seguintes seriam definitivas para derrubar esse vexame. A primeira, dos anos 1980, introduziu em escala nacional o uso de soro caseiro para combater a desidratação provocada por doenças como diarreia, campanha encabeçada pela Pastoral da Criança. A segunda virada promoveu a imunização em massa e teve seu momento de glória em 1989, quando se registrou o último caso de poliomielite no país. Em consequência das duas iniciativas, no início dos anos 1990 a mortalidade infantil havia caído pela metade, para uma taxa de 47,1 por 1 000 nascidos. E continuou diminuindo. Até parar de descer e, agora, subir — para a vergonha de todos e tristeza geral da nação.

 

GESTÃO E CARREIRA

MEU ESCRITÓRIO É NO SHOPPING

Conheça a nova tendência e descubra as vantagens e desvantagens que ela pode agregar ao seu negócio.

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O coworking é o novo pretinho básico das empresas modernas e que prezam pela colaboração. Os espaços de trabalho compartilhados ganham cada vez mais adeptos e trazem conforto suficiente para que estar no escritório não se torne uma coisa maçante – algo parecido com o que o Campus Google trouxe para as pessoas que realizam freelas e home office, só que com foco nas empresas.

Mas essas não são as únicas possibilidades para os empreendimentos que querem economizar e compartilhar ideias. Reuniões em cafés, notebook nos pufes dos SESCs e, porque não, baias no shopping. Isso mesmo! Imagine realizar suas atividades e, ao mesmo tempo, não precisar andar muito para chegar à Praça de Alimentação, farmácia ou até comprar aquele presente de última hora.

É o caso do Espaço Conexão, criado há dois anos pelo Grupo Sonae Sierra Brasil que cuida de shopping como o Metrópole (São Bernardo do Campo) e o Plaza Sul (São Paulo). No local, as pessoas podem realizar pequenas reuniões, recarga de baterias, entre outros. Os espaços oferecidos são gratuitos – diferentemente da maior parte dos serviços de coworking encontrados no país atualmente. Além disso, os usuários contam com outras vantagens de um shopping center, como facilidade de estacionamento, serviços, lojas de papelaria e outros itens que podem ser necessários ao trabalho e alimentação, além da segurança”, explica a diretora de marketing e comunicação do Espaço, Laureane Cavalcanti.

As vantagens não se limitam a um maior fluxo dentro das lojas, mas também à economia na locação de espaços e infraestrutura – o que inclui o wi-fi.

Em troca, os shoppings pedem bom senso para manter a limpeza e o cuidado do local, além de discrição nas conversas por telefone ou durante reuniões, garantindo o bem-estar de todos em volta. No caso do espaço Conexão, houve ainda uma preocupação em construir as áreas em ambientes estratégicos e fechados que possam isolar os estímulos externos.

Conhecer pessoas que possam somar ao trabalho do pequeno empreendedor é outro aspecto positivo desse tipo de compartilhamento. “A adesão tem sido super­positiva. A localização e todas   as facilidades dos shoppings garantem o sucesso do projeto. Como exemplo, o Espaço Conexão do    Shopping Metrópole, de São Bernardo do Campo (SP, recebe em média 300 pessoas por dia”, acrescenta Laureane, lembrando que o funcionamento acompanha os horários dos centros de compras, sendo de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 12 h às 22h.

QUE BICHO É ESSE?

O consultor e coach de negócios, Sandro San explica que a tendência do trabalho compartilhado cresce em todo o mundo, com pelo menos mais de um milhão de pessoas aderindo à prática. “Aqui no Brasil, temos :Rio de Janeiro e São Paulo, que são as capitais que possuem maior número de pessoas adeptas ao compartilhamento de espaço. Para você ter uma ideia, esse setor faturou mais de R$ 80 milhões ano passado”, afirma.

Ele também conta que crescem não apenas os espaços criados pelos próprios shoppings, como também a demanda de empresas que buscam nesses centros comerciais, pontos de coworking para seu negócio.

A diferença para o coworking convencional é que não funciona como um escritório fixo, mas sim, uma área central de atendimento com estrutura disponível para que possa trabalhar sempre que sentir necessidade. “No coworking, você possui uma variedade muito superior em relação a serviços de apoio, assim como uma maior personalização e privacidade no local de trabalho, uma vez que esses espaços compartilhados fora de centros comerciais são caracterizados por serem mais fechados, protegidos e terem uma estrutura de recepção. Em um coworking tradicional você tem a mesma sensação de estar em um escritório convencional, enquanto no shopping, você possui apenas uma estação de trabalho, detalha San.

Empresas que precisam de uma estrutura maior podem sempre optar por coworking. Porém, pequenos empreendedores, principalmente no início do seu negócio, podem encontrar nas estações de trabalho itinerantes uma maneira econômica e produtiva de realizar suas atividades.

O presidente da Lens & Minarelli, José Augusto Minarelli, explica que os shoppings foram os primeiros a experimentar a economia compartilhada como um todo, já que o modelo de negócio nasceu apoiado no conceito de otimização do espaço de trocas de produtos. Em seguida, agregaram outros tipos de negócio, indo de hotéis a escolas de inglês. “Da otimização de custos ao enriquecimento do capital intelectual, todas as empresas podem obter valor da prática de usar ambientes compartilhados”, aponta.

A Lens & Minarelli, por exemplo, começou os negócios em um escritório pequeno (sala de reunião    secretária) com o tempo descobriu que o compartilhamento de espaço de trabalho era algo valioso, que todo profissional precisava, em conjunto com o apoio de um mentor e conselheiro profissional. “Vimos então na prática os benefícios que este compartilhamento (quando bem feito suportada por uma equipe apropriada) pode trazer para a carreira das pessoas, completa Minarelli.

PRODUTIVIDADE: EM QUE GAVETA EU DEIXEI?

Todos os caminhos levam a uma otimização de tempo, economia e colaboração. Mas é claro que tornar o trabalho mais produtivo depende muito mais de você do que de qualquer outra coisa. Em primeiro lugar, lembre-se de se organizar. Independentemente de ser uma estação fixa de trabalho ou não, ter tudo que precisa à mão, de maneira limpa e arrumada ajuda na concentração.  Além disso, uma lista das tarefas a serem executadas naquele dia podem ajudar.

Preste atenção se o local que você escolheu possui ainda o isolamento acústico necessário para não prejudicar suas atividades. Interagir com outras pessoas é importante, mas a privacidade para desenvolver seu projeto também. Além de observar se o design do ambiente permite isso, entenda a hora certa de falar com os outros ou se concentrar em uma tarefa específica.

Se a sua atividade exige falar muito ao telefone ou Skype, por exemplo, procure uma mesa onde você não vá interferir tanto nas atividades de outras pessoas. Além disso, lembre-se de levar seus fones de ouvido e de manter um tom de voz adequado. Aliás, fones podem ser sempre bons aliados caso as pessoas em volta não estejam sendo condizentes com silêncio que o local exige. “A princípio, o sucesso vai depender da personalidade do empreendedor ou do negócio. Via de regra, o que eu vejo é que empreender é uma atividade muito solitária, então, nesse sentido, o coworking pode ser um espaço muito interessante para poder abrir portas, trocar experiências com outros profissionais, com outros negócios. Sem falar que é um espaço que pode oferecer custos muito menores do que ter um escritório convencional, além de ser um ambiente mais descontraído, gerando um aumento na produtividade”, ressalta Sandro San.

Estar atento, às regras do espaço e deixar as redes sociais de lado se não forem fundamentais às suas atividades são pequenas atitudes que vão auxiliar sua produtividade.

COMO VIVEM E DO QUE SE ALIMENTAM?

Na hora de escolher o local onde você vai desenvolver seu trabalho, observe o nível de serviço que está sendo oferecido. Comece checando qualidade e disponibilidade da infraestrutura – se você precisa subir vídeos na internet, por exemplo, necessita de um wi-fi estável e que permita uma grande troca de dados.

Compatibilidade com seu negócio também é essencial. Avalie os frequentadores do espaço e se fazem sentido para sua empresa. “É importante verificar se o que está sendo oferecido é apenas um espaço compartilhado ou uma experiência completa de negócio ambientada neste espaço”, lembra Minarelli. De um lado, existem vantagens como incentivo da criatividade, networking e troca de habilidades; de outro, se as necessidades básicas do negócio não forem observadas na    escolha do espaço, pode esbarrar em limitações.

Erros comuns são baseados em distrações e em não usar ferramentas que o local oferece para automatizar o trabalho o máximo possível. Além de São Paulo, o Rio de Janeiro também possui estação de trabalho compartilhadas em centros comerciais como West Shopping, Shopping Via Brasil, Jardim Guadalupe, Grande Rio, Nova América e outros.

 OUTRAS OPÇÕES

O fundador CEO da Enviou – startup que reúne uma suíte de ferramentas para ajudar o e-commerce a vender mais -, Felipe Rodrigues, localiza seu escritório em um espaço criado pelo banco Bradesco com o grupo WeWork, um ambiente colaborativo em um prédio de dez andares na região da Avenida Paulista. O empreendimento pode receber mais de 100 startups que passam por um criterioso processo seletivo. A aprovação das empresas depende de uma série de variáveis, como ramo de atuação, experiência dos sócios e estágio de desenvolvimento.

Por ser o maior coworking do mundo, possibilita que as startups que fazem parte do Habitat (nome dado ao projeto) possam utilizar ainda as 140 unidades do WeWork em 45 cidades em todo o mundo, podendo também se conectar a uma comunidade de mais de 120 criadores, empreendedores e especialistas.

Gostou da ideia? Então saiba que, antes de qualquer coisa, é preciso quebrar paradigmas. Felipe Rodrigues destaca que é comum que as pessoas tragam vícios de comportamento como brincadeiras e falta de organização, por isso é importante estar atento a esses aspectos.

Calls e reuniões podem ainda acontecer em salas separadas onde não atrapalham o andamento das atividades internas. “As principais vantagens são ambiente bonito, que iria requerer um  investimento muito alto para que as startups criassem algo próprio equivalente a localização; a possibilidade de participação em eventos internos que podem resultar em negócios; e o principal, que é o networking entre as startups residentes e também com grandes empresas como Amazon, Oracle, IBM, entre outras”, completa, ressaltando ainda que tem encontrado na fórmula possibilidades de parceria para sua empresa, como incubadoras e fundo de investimento.

ESPAÇO COMPARTILHADO, COMO DEVE SER?

Flexibilidade: Uma dica facilitadora seria usar piso elevado monolítico, porque permite alta flexibilidade de instalações, garante excelente comportamento acústico ao toque (ruído dos pés no chão) e não apresenta deformações. Além disso, é disponibilizado com altura mínima de cerca de 8 centímetros, o que minimiza reduções de pé direito.

Funcionalidade: Tem maior peso, os itens de conforto, segurança e privacidade, respeitando naturalmente as características de cada tipo de espaço (as pessoas que estão trabalhando em uma sala fechada, por exemplo, desejam uma boa vedação acústica, mas o pessoal das workplaces tem outra expectativa nesse sentido).

Ambientação equilibrada: Evite tanto a assepsia (cara de laboratório) quanto uma parafernália de informações visuais (ambiente dispersivo). Elementos naturais precisam comparecer (madeira, pedra, jardim vertical, floreiras). A iluminação, tanto a natural quanto a artificial, precisa ser controlada de forma a facilitar as tarefas e, por consequência, contribuir para o conforto visual e a ambientação em geral.

Instalações prediais adequadas: Rede de internet deve ter alta velocidade e o ar-condicionado pode ter um projeto inteligente que disponibilize regulagem de vazão e de temperatura nos diversos tipos de espaço.

Móveis: Elementos de decoração precisam ser bem dosados, bem posicionados, e devem comparecer como contraponto à sobriedade da ambientação geral.

 NOVO NA ÁREA

Atrair lojistas da área de vestuários é a meta do pátio Metrô em São Bento Open Mall, localizado próximo ao Mosteiro de São Bento, Bovespa e Rua Santa Efigênia.

Inaugurado em junho, o empreendimento oferece às lojas de modas a possibilidade de serem exclusivas em seu segmento. Ou seja, ele conta apenas com uma loja de mostruário feminino, uma loja de vestuário masculino, uma de calçado feminino e outra de masculino e uma de vestuário e calçados na linha jovem.

O intuito do empreendimento é complementar o mix de produtos que já existem na região central, mas sem concorrer com o estilo da rua 25 de Março; sua linha de concentração são as classes A e B, com destaque para roupas para o público de perfil executivo e outras categorias ligadas ao dia a dia de trabalho.

“O objetivo do Pátio Metrô São Bento é oferecer à cidade de São Paulo um varejo qualificado, de fácil acesso, simplificar a vida de quem frequenta o centro. E colocar ao alcance de todos o ato de fazer compras, reunindo em um só lugar um mix variado de opções de lojas e serviços, além da facilidade de alimentação. Ao circular na região, o cliente percebe que pode simplificar sua vida, seus encontros de negócios e suas compras em um só lugar”, declara o responsável pelo Planejamento e Desenvolvimento do novo open mall, Odivaldo Silva.

 PASSO A PASSO DA PRODUTIVIDADE EM MALLSTENHA clareza das suas metas.

  • DEFINA horários e dias específicos para estar no ambiente compartilhado.
  • FOCO na lista de tarefas.
  •  BLOQUEIE estímulos que possam tomar seu tempo de maneira improdutiva.
  • SE NECESSÁRIO, contrate pessoas para somar ao seu negócio e delegue funções.
  • TENHA em mente que trabalhar em um espaço compartilhado exige uma maneira diferente de hábitos e

ALIMENTO DIÁRIO

JOÃO 9: 8-12

Alimento diário

A visão é concedida a um cego de nascença

Um evento tão maravilhoso como a concessão da visão a um cego de nascença não poderia deixar de ser o assunto da cidade, e muitos não lhe davam maior atenção do que a outros assuntos cotidianos, ou seja, um período que estimamos em aproximadamente nove dias de admiração e espanto. Mas aqui nós lemos o que os vizinhos disseram, para a confirmação do fato. Aquilo que, a princípio, não tinha crédito sem escrutínio pode, posteriormente, ser aceito sem quaisquer dúvidas. Duas coisas são discutidas nesta conversa sobre o fato:

I – Se este era o mesmo homem que antes era cego, v. 8.

1.  Os vizinhos que moravam próximos ao lugar onde o que dantes era cego tinha nascido e crescido, e sabiam que ele era cego, não puderam deixar de se maravilhar quando viram que ele tinha visão, repentina e perfeita, e perguntaram: “Não é este aquele que estava assentado e mendigava?” Aparentemente, este cego era um mendigo comum, incapacitado para trabalhar para ganhar seu sustento, e, desta maneira, isento da obrigação da lei, que dizia que alguém que não trabalhasse também não comeria. Como não podia ganhar o próprio sustento, ele se sentava para mendigar: Se não pudermos trabalhar para Deus, devemos nos assentar, nos aquietar, e esperar pelas providências dele. Como não podia trabalhar, e não sendo seus pais capazes de sustentá-lo, ele mendigava. Observe que aqueles que não conseguem subsistir de outra maneira não devem, como o mordomo injusto, se envergonhar de mendigar (Lucas 16.3). Que ninguém se envergonhe de nada, exceto do pecado. Existem alguns mendigos comuns que são objetos de caridade, que devem ser diferenciados, e nós não devemos deixar que as abelhas passem fome por causa dos zangões ou das vespas que estão entre elas. Quanto a este homem:

(1) Estava bem ordenado pela Providência que aquele em quem este milagre se realizou fosse um mendigo comum, e muito conhecido e notável, pois, desta maneira, a verdade do milagre se confirmou melhor, e houve mais pessoas para testemunhar contra estes judeus infiéis, que não desejavam crer que ele tinha sido cego, do que teria havido se ele tivesse sido mantido na casa do seu pai.

(2) Foi o grande exemplo da condescendência de Cristo o fato de que Ele parecesse (como eu diria) empenhar-se mais na cura de um mendigo comum do que de outras pessoas. Embora fosse vantajoso que seus milagres se realizassem naqueles que eram conhecidos, Ele escolhia aqueles que o eram devido à sua pobreza e miséria, não pela sua dignidade.

2.  Em resposta a esta pergunta:

(1) Uns diziam: “É este”, o mesmo homem, e estes eram testemunhas da verdade deste milagre, pois sabiam que ele era cego havia muito tempo.

(2) Outros, que não julgavam ser possível que um homem cego de nascença recebesse, de modo repentino, sua visão, por esta razão, e nenhuma outra, diziam: “Não é ele, mas “parece-se com ele”, e assim, pela sua confissão, se fosse ele, seria um grande milagre que teria sido operado nele. Aqui nós podemos aproveitar a oportunidade para pensar:

[1] Sobre a sabedoria e o poder da Providência em ordenar uma variedade universal nos rostos dos homens e das mulheres. Deste modo, não há dois rostos tão parecidos a ponto de não poderem ser distinguidos, o que é necessário para a sociedade, o comércio e a administração da justiça. E: [2] Sobre amaravilhosa mudança que a graça conversora de Deus opera sobre alguns que antes eram muito perversos e vis, mas que agora são tão universalmente e visivelmente alterados, que ninguém pensaria que são as mesmas pessoas.

3.  Esta controvérsia logo foi solucionada pelo próprio homem que dantes era cego: “Ele dizia: Sou eu”, o mesmo homem que até tão pouco tempo se sentava e mendigava. “Eu sou aquele que era cego, e era objeto da caridade dos homens, mas agora eu vejo, e sou um monumento da misericórdia e da graça de Deus”. Não creio que os vizinhos tivessem lhe perguntado sobre o assunto, mas acredito que ele, tendo ouvido a discussão, interferiu e deu-lhe um fim. Há um ato de justiça que devemos àqueles que estão à nossa volta, corrigir seus erros, e apresentar os fatos diante deles, até onde formos capazes, sob uma luz verdadeira. Aplicando isto espiritualmente, somos ensinados que aqueles que são, de maneira redentora, esclarecidos pela graça de Deus, devem estar prontos para reconhecer o que eram antes de serem transformados pela bendita mudança ocorrida em si mesmos, 1 Timóteo 1.13,14.

II – Como ele veio a ter seus olhos abertos, vv. 10-12. Eles agora se viram, e vêm esta grande visão, e fazem mais perguntas a respeito. O Senhor não tocava uma trombeta diante de si quando realizava tais atos de caridade, nem realizava suas curas sobre um palco, e, ainda assim, como uma cidade edificada sobre um monte, suas curas não podiam ser escondidas (Mateus 5.14). Duas coisas estas pessoas que conheciam o cego queriam saber:

1.  Como a cura foi realizada: “Como se te abriram os olhos?” Sendo grandes as obras do Senhor, elas são procuradas, Salmos 111.2. É bom observar o caminho e o método das obras de Deus, e elas parecerão ainda mais maravilhosas. Nós podemos aplicar isto espiritualmente. É estranho que os olhos cegos se abram, mas é ainda mais estranho quando consideramos a maneira como eles foram abertos. Como são fracos os meios utilizados, e como é forte a oposição que é derrotada. Em resposta a esta pergunta, o pobre homem lhes dá um relato completo e claro sobre o ocorrido: “O homem chamado Jesus fez lodo… e vi”, v. 11. Observe que aqueles que experimentaram exemplos especiais do poder e da bondade de Deus, em coisas temporais ou espirituais, devem estar preparados, em todas as ocasiões, para divulgar suas experiências, para a glória de Deus e para a instrução e o incentivo de outros. Veja o conjunto das experiências de Davi, as suas próprias e as de outros, Salmos 34.4-6. Temos uma dívida para com nosso Benfeitor, e para com nossos irmãos. Os favores de Deus que são derramados sobre nós podem beneficiar a vida de outras pessoas. Quando isto não acontece, eles se perdem em nós, e não alcançam as pessoas que poderiam alcançar através de nossos testemunhos e obras.

2.  O autor da cura (v. 12): “Onde está Ele?” Alguns, talvez, fizessem esta pergunta movidos pela curiosidade. “Onde está Ele, para que possamos vê-lo?” Um homem que realizava curas como esta podia perfeitamente ser um espetáculo tal, que alguém poderia percorrer uma grande distância somente para vê-lo. Outros, talvez, perguntassem com más intenções: “Onde está Ele, para que possamos prendê-lo?” Havia uma ordem para que Ele fosse localizado e preso (cap. 11.57), e a multidão irracional, apesar de toda a razão e justiça, terá maus pensamentos sobre aqueles a quem foi imputada uma má fama. Acreditamos que alguns faziam esta pergunta com boas intenções: “Onde está Ele, para que possamos conhecê-lo? Onde está Ele, para que possamos ir até Ele, e compartilhar dos favores que Ele concede tão livremente?” Em resposta a isto, o homem não pôde dizer nada: “Não sei”. Tão logo Cristo o enviou ao tanque de Siloé, aparentemente, Ele se retirou imediatamente (como fez em João 5.13), e não esperou que o homem retornasse, como duvidando do resultado ou esperando pelos agradecimentos do homem. As almas humildes sentem mais satisfação em fazer o bem do que em ouvir sobre o evento outra vez. Haverá tempo suficiente para ouvir falar sobre isto, na “ressurreição dos justos”. O homem nunca tinha visto a Jesus, pois, quando ganhou a visão, perdeu seu médico, e, provavelmente, ele teria perguntado: “Onde está Ele?” Nenhuma de todas as novas e surpreendentes visões que se apresentavam diante dele poderiam ser tão agradáveis a ele como uma visão de Cristo, mas ele não soube mais nada sobre Ele, exceto que se chamava, e com razão se chamava, Jesus Salvador. Assim, na obra de graça realizada sobre nossa alma. nós podemos ver a transformação, mas não a mão que a realiza. pois o caminho do Espírito é como o do vento, ouvimos sua voz, mas não sabemos donde vem.

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