ALIMENTO DIÁRIO

JOÃO 5: 17-30 – PARTE II

Alimento diário

A Discussão de Cristo com os Judeus. Todo julgamento foi entregue a Cristo. O Privilégio Cristão

1. Naquilo que Ele comunicará. Ele lhe mostrará, isto é, o designará e orientará a fazer obras mais notáveis do que estas.

(1) Obras de maior poder do que a cura do homem incapaz, pois ele devia ressuscitar os mortos, e devia ressuscitar a si mesmo dos mortos. Através do poder natural, com o uso de recursos, uma doença pode ser curada a tempo, mas a natureza não podia jamais, pela utilização de qualquer meio, em qualquer tempo, ressuscitar os mortos.

(2) Obras de maior autoridade do que autorizar o homem a carregar sua cama no sábado. Eles consideravam isto um ousado atentado, mas o que era isto, comparado com a revogação de toda a lei cerimonial e instituição de novas leis que Ele traria em breve: “Para que vos maravilheis!” Neste momento, eles contemplavam as obras de Jesus com desprezo e indignação, porém em breve Ele faria coisas que eles contemplariam com admiração, Lucas 7.16. Muitos são levados a se maravilhar com as obras de Cristo, pelas quais a glória lhe pertence, que não são persuadidos a crer; o que lhes traria os benefícios delas.

2. Em particular. Ele demonstra sua igualdade com o Pai ao descrever algumas das obras que realiza e que são obras específicas de Deus. Esta lista é expandida, vv 21-30. Ele faz, e fará, aquilo que seja trabalho relativo ao soberano domínio e jurisdição de Deus – julgar e exercer o juízo, vv. 22-24,27. Estes dois temas estão entrelaçados, estando quase unidos, e o que é dito uma vez, é repetido e incutido. Coloque os dois juntos e eles demonstrarão que aquilo que Cristo disse, quando se igualou a Deus, o Pai, era absolutamente correto.

(1) Observe o que é dito aqui quanto ao poder do Mediador de ressuscitar os mortos e dar vida. Veja:

[1] Sua autoridade para fazê-lo (v. 21): ‘:Assim como o Pai ressuscita os mortos e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer”. Em primeiro lugar, é prerrogativa de Deus ressuscitar os mortos e dar a vida, e foi Ele o primeiro que soprou no homem o fôlego da vida, e assim o fez alma vivente. Veja Deuteronômio 32.30; 1 Samuel 2.6; Salmos 68.20; Romanos 4.17. Através dos profetas Elias e Eliseu, Deus ressuscitou mortos, e isso foi uma confirmação da missão deles. A ressurreição dos mortos nunca se encaixou no caminho habitual da natureza, nem jamais coube no pensamento daqueles que estudaram apenas a extensão do poder da natureza, dos quais um dos axiomas admitidos foi apontado abertamente contra ela: A existência, ao ser apagada, não pode ser reacendida. Por isso, a ressurreição era ridicularizada em Atenas como uma coisa absurda, Atos 17.32. Ela ocorre genuinamente por obra do poder divino e pelo conhecimento dele. O conhecimento da ressurreição ocorre, genuinamente, por meio de uma revelação divina. Os judeus, entretanto, reconheciam a ressurreição. Em segundo lugar, o Mediador é investido desta prerrogativa: Ele “vivifica aqueles que quer”, ressuscita a quem lhe agrada, e quando lhe agrada. Ele não vivifica as coisas por necessidade natural, como faz o sol, cujos raios de luz, como se sabe, fazem reviver. Não obstante, Ele age como um agente livre, tem a concessão de seu poder em sua própria mão, e não é jamais constrangido ou reprimido em sua utilização. Assim, como Ele tem o poder, da mesma forma tem a sabedoria e a soberania de Deus, tem “as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1.18), não como um servo, para abrir e fechar como lhe é ordenado, pois Ele a tem como a chave de Davi, da qual ele é dono, Apocalipse 3.7. Um príncipe absoluto é descrito por meio da seguinte frase (Daniel 5.19): ”A quem queria matava e a quem queria dava a vida”. Isto é verdadeiro para Cristo, sem exagero.

[2] Sua capacidade de ressuscitar mortos. Ele tem poder para ressuscitar a quem quiser, assim como faz o Pai, pois Ele tem vida em si mesmo, assim como o Pai, v. 26. Em primeiro lugar, é certo que “o Pai tem a vida em si mesmo”. Ele não apenas é um Ser auto existente, que não descende ou depende de nenhum outro (Êxodo 3.14), mas também é o soberano doador da vida. Ele tem o controle da vida em si mesmo, e de todo o bem (pois, às vezes, isto é o que a vida significa). Tudo adveio dele, e é dependente dele. Ele é, para suas criaturas, a fonte da vida, e de todo o bem; criador de suas existências e bem-estar; o Deus vivo, e o Deus de tudo o que vive. Em segundo lugar é igualmente certo que Ele “deu… ao Filho ter a vida em si mesmo”. Assim como o Pai é o progenitor de toda a vida natural e de todo o bem, sendo o grande Criador, da mesma maneira, o Filho, como o Redentor, é o progenitor de toda a vida espiritual e de todo o bem. Ele é para a igreja, aquilo que o Pai é para o mundo. Veja 1 Coríntios 8.6; Colossenses 1.19. O reino da graça, e toda a vida nesse reino, estão tão inteira e absolutamente nas mãos do Redentor como o reino da providência está nas mãos do Criador. E como Deus, que dá vida a todas as coisas, é o dono de sua própria existência, da mesma forma Cristo, que dá a vida, ressuscitou a si mesmo para a vida através de seu próprio poder, cap. 10.18.

[3] Seu comportamento de acordo com essa autoridade e capacidade. Tendo a vida em si mesmo, e sendo autorizado a ressuscitar a quem quiser, em virtude disso há, de forma correspondente, duas ressurreições realizadas através de sua poderosa palavra, sobre as quais se comenta aqui:

Em primeiro lugar, uma ressurreição que, nas presentes condições, é (v. 29) uma ressurreição da morte do pecado para a vida da justiça, pelo poder da graça de Cristo. “Vem a hora, e agora é”. É uma ressurreição já iniciada, e que deve ser levada mais adiante, quando os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus. Esta ressurreição é claramente diferenciada daquela no versículo 28, que fala da ressurreição no fim dos tempos. Este versículo nada diz, ao contrário daquele, sobre os mortos quanto aos seus méritos, sobre todos eles, e seus destinos. Agora:

1. Alguns pensam que isto se cumpriu naqueles a quem Ele milagrosamente ressuscitou: a filha de Jairo, o filho da viúva e Lázaro, e é visível que a todos a quem Cristo ressuscitou, foi lhes dito no momento: “Menina … levanta-te”; “Jovem … Levanta-te”; “Lázaro, vem para fora”. Enquanto aqueles ressuscitados sob o Antigo Testamento foram ressuscitados, não através de uma palavra, mas por outros mecanismos, 1 Reis 17.21; 2 Reis 4.34; 13.21. Alguns entendem isso como relativo aos santos que ressuscitaram com Cristo, mas não lemos a respeito da voz do Filho de Deus chamando-os. Porém:

2. Eu prefiro entendê-lo como relativo ao poder da doutrina de Cristo, pela recuperação e ressurreição daqueles que estavam mortos em ofensas e pecados, Efésios 2.1. Estava chegando a hora quando almas mortas seriam vivificadas pela pregação do Evangelho e pelo espírito de vida de Deus que o acompanha. Talvez fosse assim naquele tempo, enquanto Cristo estava sobre a terra. Isto pode se referir especialmente ao chamado dos gentios, do qual se diz que é como a ressurreição dos mortos, e, pensam alguns, fora representado previamente pela visão de Ezequiel (Ezequiel 37.1), e profetizado: “Os teus mortos viverão”, Isaías 26.19. Mas isto deve ser aplicado a todo o maravilhoso sucesso do Evangelho entre os judeus e os gentios. Uma hora que agora é, e que ainda está chegando, até que todos os eleitos sejam efetivamente chamados. Note que:

(1) Os pecadores estão espiritualmente mortos, destituídos de vida, consciência, força e impulsos espirituais, mortos para Deus, infelizes, porém inconscientes de sua desgraça e incapazes de saírem por si mesmos desta condição.

(2) A conversão de uma alma a Deus é sua ressurreição da morte para a vida. Ela começa a viver quando começa a viver para Deus, a viver de acordo com Ele, e caminhar em direção a Ele.

(3) É pela voz do Filho de Deus que almas são ressuscitadas para a vida espiritual. Isto é realizado pelo seu poder, e esse poder é transmitido e comunicado por sua palavra: “Os mortos ouvirão”, serão compelidos a ouvir, a entender, aceitar e crer na voz do Filho de Deus, a ouvi-la como a voz dele. Depois o Espírito, através dela, dá a vida. Por outro lado, a letra mata.

(4) A voz de Cristo deve ser ouvida por nós, para que possamos viver por ela. Aqueles que ouvem e atentam para o que ouvem, viverão. “Ouvi, e a vossa alma viverá”, Isaías 55.3. Em segundo lugar, é uma ressurreição ainda por vir. Isto é dito nos versículos 28 e 29, e introduzido com as palavras: ‘”Não vos maravilheis disso’, do que eu disse sobre a primeira ressurreição, não o rejeitai como inacreditável e absurdo, pois no fim dos tempos, todos vereis uma prova mais concreta e maravilhosa do poder e autoridade do Filho do homem”. Assim como sua própria ressurreição estava reservada para ser a prova final e conclusiva de sua designação pessoal, a ressurreição de todos os homens está reservada para ser uma prova semelhante de sua designação, e será executada pelo seu Espírito. Neste momento, observe aqui:

A. Quando será essa ressurreição: “Vem a hora”. Ela é pré-determinada, este encontro marcado é bastante exato. O julgamento não está adiado para algum momento ainda não escolhido. Não, Ele marcou um dia. “Vem a hora”.

(a) Ainda não chegou, não é a hora de que se fala no versículo 25, que é chegada, e agora é. Erraram perigosamente aqueles que disseram que a ressurreição era já feita, 2 Timóteo 2.18. Mas:

(b) Com certeza virá, ela está avançando; está a cada dia mais próxima do que antes; está à porta. A que distância está, nós não sabemos, porém sabemos que ela está infalivelmente definida e inalteravelmente determinada.

B. Quem será ressuscitado: “Todos os que estão nos sepulcros”, todos os que morreram desde o início dos tempos, e todos os que morrerão até o fim dos tempos. Foi dito (Daniel 12.2): ” Muitos… ressuscitarão”. Cristo nos fala aqui que aqueles muitos serão todos. Todos terão que comparecer diante do Juiz, e por isso todos devem ser ressuscitados. Cada pessoa, e cada uma delas em seu todo. Cada alma retornará para seu corpo, e cada osso para sua estrutura. O túmulo é a prisão dos corpos mortos, onde eles estão detidos; sua fornalha, onde eles são consumidos (Jó 24.19). Mesmo assim, na esperança da ressurreição deles, podemos chamá-lo de suas camas, onde eles dormem para serem novamente despertados; seu cofre, onde eles estão guardados para que possam ser novamente utilizados. Mesmo aqueles que não são postos em túmulos ressuscitarão, mas, porque muitos são colocados em túmulos, Cristo utiliza essa expressão: “todos os que estão nos sepulcros”. Os judeus usavam a palavra sheol para túmulo, o que representa a condição dos mortos. Todos os que estão nessa condição ouvirão.

C. Como eles serão ressuscitados. Duas coisas nos são ditas aqui:

(a) A eficácia dessa ressurreição: eles “ouvirão” sua voz. Isto é, Ele fará com que eles a ouçam, assim como Lázaro ouviu aquela ordem: “Vem”. Um poder divino acompanhará esta ordem, para neles colocar vida e permitir que a obedeçam. Quando Cristo ressuscitou, nenhuma voz foi ouvida, nenhuma palavra, dita, pois Ele ressuscitou por seu próprio poder. Mas na ressurreição dos filhos dos homens, nós encontramos três vozes mencionadas, 1 Tessalonicenses 4.16. O Senhor descerá com um alarido, o alarido de um rei, com a voz do arcanjo. Ou o próprio Cristo, o príncipe dos anjos, ou o comandante-em-chefe, sob as ordens dele, acompanhado dos exércitos celestiais. E com a trombeta de Deus, a trombeta do soldado fazendo soar o alerta de guerra, e a trombeta do juiz proclamando as convocações para o tribunal.

(b) O efeito disso: eles sairão de seus túmulos, como prisioneiros saindo de suas prisões. Eles ressuscitarão do pó e o sacudirão de si. Veja Isaías 52.1,2,11. Mas isto não é tudo. Eles comparecerão diante do tribunal de Cristo, sairão como aqueles que serão julgados, comparecerão ao tribunal para receber publicamente sua sentença.

D. Para o que eles serão ressuscitados. Para uma condição de felicidade ou sofrimento, de acordo com a atitude que tomaram em relação ao Evangelho da graça de Deus. Eles irão para um estado de recompensa, conforme o que fizeram no estágio de provas.

(a) Aqueles que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida. Eles viverão novamente, para viver para sempre. Note que:

[a] Qualquer que seja o nome pelo qual os homens sejam chamados, ou qualquer que seja aquilo que professem, no grande dia somente serão galardoados aqueles que fizeram o bem, aquilo que agrada a Deus e que é proveitoso para os outros.

[b] A ressurreição do corpo será uma ressurreição para a vida para todos aqueles, e apenas aqueles, que foram sinceros e resolutos em fazer o bem. Eles não somente serão publicamente absolvidos, como um criminoso perdoado, como dizemos, que recebe sua vida de volta, mas eles serão admitidos na presença de Deus, e isto é vida, aliás, é melhor do que a vida. Eles serão cuidados com os consolos da perfeição. Viver é ser feliz, e eles serão elevados acima do medo da morte. Esta é, sem dúvida, a vida em que a morte será tragada para sempre.

(b) Aqueles que praticaram o mal ressuscitarão para a ressurreição da condenação. Eles viverão novamente, para serem condenados para sempre. Os fariseus pensavam que a ressurreição dizia respeito apenas aos justos. mas aqui Cristo retifica esse engano. Note que:

[a] Os que fazem o mal, apesar do que aleguem, serão tratados, no dia do julgamento, como homens maus.

[b] A ressurreição será, para os homens que fazem o mal, que não reverteram através do arrependimento o que fizeram de errado, a ressurreição da condenação. Eles sairão para serem publicamente declarados culpados de rebelião contra Deus, e publicamente sentenciados ao castigo eterno; para serem sentenciados a isso, e enviados imediatamente a isso sem descanso. Assim será a ressurreição.

(2) Observe o que é dito aqui com relação à autoridade do Mediador para exercer o juízo, vv. 22-24,27. Assim como Ele tem um poder glorioso, da mesma forma tem uma jurisdição autônoma. E quem está mais preparado para presidir as questões importantes da outra vida do que aquele que é o Pai e a fonte da vida? Aqui está:

[1] A comissão ou delegação de Cristo para o cargo de juiz, do qual se fala por duas vezes aqui (v. 22): “o Pai… deu ao Filho todo juízo”, e outra vez (v. 27): “deu-lhe o poder de exercer o juízo”.

Em primeiro lugar, o Pai a ninguém julga. Não que o Pai tenha renunciado à autoridade, mas Ele se apraz em reger através de Jesus Cristo, de modo que o homem não esteja sob o temor de tratar diretamente com Deus, mas tenha o consolo de ter acesso a Ele através de um Mediador. Tendo nos feito, o Senhor pode fazer o que quiser conosco, como o oleiro faz com o barro. Mesmo assim, ele não tira vantagem disso, mas nos atrai para si com os laços humanos. Ele não determina nossa condição perpétua pelo pacto da inocência, nem emprega a vantagem que tem contra nós pela violação desse pacto. O Mediador, tendo tomado para si a tarefa de realizar uma expiação vicária, a questão lhe é apresentada, e Deus está desejoso de assumir um novo pacto, não sob a lei do Criador, mas sob a graça do Redentor.

Em segundo lugar, Ele confiou todo o juízo ao Filho, e o estabeleceu como o Senhor de todos (Atos 10.36; Romanos 14.9), como José, no Egito, Gênesis 41.40. Isto fora profetizado, Salmos 72.1; Isaías 12.3,4; Jeremias 23.5; Miquéias 5.1-4; Salmos 67.4; 96.13; 98.9. Todo juízo é dado ao nosso Senhor Jesus, pois:

1. Ele está encarregado da administração do reino da providência, está sobre todas as coisas (Efésios 1.11), sobre todos os homens, 1 Coríntios 12.3. Todas as coisas subsistem por ele, Colossenses 1.17.

2. A Ele, é dado o poder para fazer leis de imediato para obrigar as consciências. “Eu vos digo”, esta é agora a forma como os estatutos do reino do céu funcionam. Seja ela promulgada pelo Senhor Jesus, e pela sua autoridade. Todas as leis agora em vigor têm, necessariamente, o toque do seu cetro.

3. Ele está autorizado a fixar e estabelecer os termos da nova aliança, e a redigir os artigos da paz entre Deus e o homem. É Deus em Cristo que reconcilia o mundo, e a Cristo Ele tem dado o poder para conceder a vida eterna. O livro da vida é o livro do Cordeiro. Pela sua decisão, devemos nos colocar de pé ou cair. 

4. Ele está comissionado para levar avante e concluir a guerra com os poderes das trevas, para expulsar e realizar o julgamento contra o príncipe deste mundo, cap. 12.31. Ele está comissionado não apenas para julgar, mas para pelejar, Apocalipse 19.11. Todos aqueles que lutam por Deus contra Satanás devem se alistar sob seu estandarte.

5. Ele está estabelecido como o único administrador do julgamento do grande dia. Os antigos geralmente interpretavam essas palavras como o ato de coroação de seu poder como juiz. O julgamento final e universal está reservado para o Filho do homem. O tribunal é seu, é o foro de Cristo. A comitiva é sua, de seus poderosos anjos. Ele julgará as causas e dará o veredicto, Atos 17.31.

Autor: Vocacionados

Sou evangélico, casado, presbítero, professor, palestrante, tenho 4 filhos sendo 02 homens (Rafael e Rodrigo) e 2 mulheres (Jéssica e Emanuelle), sou um profundo estudioso das escrituras e de tudo o que se relacione ao Criador.

Food World

Gastro unlimited

Literary Revelations

Independent Publisher of Poetry and Prose

Postcardsfromhobbsend

Film reviews as you know them only much....much worse

Mon site officiel / My official website

Venez parler de tout ce dont vous avez envie avec moi. Donnez vos opinions en toute liberté. Laissez vos commentaires. Je vous attends nombreuses et nombreux !!! / Translation in English for people who don't speak French : come to speak about all you want with me. Give your opinions with complete freedom. Leave your comments. I await you many and many !!!

Yours Satirically

with no commitments and all excuses

Lire dit-elle

Vous devriez savoir que je laisse toujours mes yeux dans les arbres...Jusqu'à ce que mes seins s'ennuient...

Baydreamer ~ Lauren Scott

~ a thread of words from every stitch of life ~

FELICISSES

UM POUCO SOBRE LIVROS, FILMES, SÉRIES E ASSUNTOS ALEATÓRIOS

kampungmanisku

menjelajah dunia seni tanpa meninggalkan sains

Blog O Cristão Pentecostal

"Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertam-se! Convertam-se dos seus maus caminhos!" Ezequiel 33:11b

Agayana

Tek ve Yek

Envision Eden

All Things Are Possible Within The Light Of Love

4000 Wu Otto

Drink the fuel!

Ms. C. Loves

If music be the food of love, play on✨

troca de óleo automotivo do mané

Venda e prestação de serviço automotivo

darkblack78

Siyah neden gökkuşağında olmak istesin ki gece tamamıyla ona aittken 💫

%d blogueiros gostam disto: